quinta-feira, 9 de junho de 2022

O REI DA RESENHA

 



 

No imaginário das pessoas sempre aparecem, pelo menos uma vez na vida, a vontade de ser um rei, talvez um rei de um reino perdido, de uma escola, do crime, mas nunca ouvi alguém dizer que fulano de tal é o rei da resenha.

Não sei se existe em outras peladas, mas na Pelada do Rocha tem um que com certeza, coloca todos os reis no bolso, menos a rainha da Inglaterra, pois ela é imbatível.

Tenho certeza que ao começarem a ler esse texto, escrito com atraso, muitos já sabem de quem estou falando e para deixar um pouco de suspense no ar, só vou revelar o nome dele ao final.

Quem está indo na pelada com mais frequência, o que não é o meu caso, sente falta dele, quando que por compromissos com a atleta que tem em casa, deixa de ir na pelada e com isso, por consequência, deixa o ambiente mais triste.

O perfil do nosso resenheiro, se é que podemos assim chama-lo, é na minha modesta opinião, de um cara fantástico, , super pai, alegre, trabalhador e para não encher muito a bola dele além de um bom jogador de linha é eficiente quando resolve ir para o gol.

Para aqueles que não conhecem nosso resenheiro, imagina você chegar para jogar bola na manhã de sábado e ficar rindo das palhaçadas dele até o meio da semana. Segunda-feira, quando fui comemorar o aniversário do RelaGol, nosso eterno artilheiro dos gols perdidos, comentei com um amigo que desconhecia alguém que com suas tiradas, fosse capaz de contagiar todos, fazendo com que muitas vezes a risada fosse predominante em campo. Comentei também que o cidadão parecia, como diriam nossos avós e com todo respeito à classe, “uma lavadeira que perdeu o sabão na beira do rio”, pois ele não para de falar um minuto sequer quando comparece na Pelada do Rocha, ou Pelada do Clinton? Já não sei mais quem manda lá.

Para finalizar, nosso resenheiro mor, mais conhecido entre nós como Sidney Magal, Barbosa ou até mesmo por aquele nome que ele não gosta (arromb...), sempre traz alegria quando comparece aos sábados, fazendo defesas impossíveis, chutando ao gol com força ou fazendo lançamentos primorosos, mas o que ele faz de melhor mesmo é resenhar.

Valeu Robinho. Você faz a diferença na pelada. Nosso Rei da Resenha.


terça-feira, 22 de março de 2022

VIVENDO UM GRANDE DILEMA

 


 

Ser ou não ser. Eis a questão. A frase vem da peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare. Encontra-se no Ato III, Cena I e é frequentemente usada como um fundo filosófico profundo. Sem dúvida alguma, é uma das mais famosas frases da literatura mundial. Então vem a minha questão filosófica:

Parar ou não parar de jogar pelada. Eis a questão.

Tenho pensado muito ultimamente em para de jogar bola aos sábados na Pelada do Rocha. Já fazem alguns anos que meu futebol não é o mesmo, muito pelo excesso de peso, como também pelo condicionamento físico, esse último o mais importante dos fatores que estão me levando a refletir sobre a questão. Mesmo porquê já vi atletas muito mais pesados que eu, conseguirem jogar bola com um resultado melhor do que o meu na pelada.

São vários fatores que hoje me fazem pensar em parar. Alguns deles já fazem parte da minha vida amadora há mais de duas décadas, principalmente quando tive o ligamento cruzado anterior rompido no campo do inconfidência, jogando em um sábado à tarde, além de mais três cirurgias para retirar os meniscos. Existem também outros fatores, como gandaia na sexta-feira, desânimo e por aí vai.

Hoje, para fala a verdade, não quero mais jogar, mas fico com um sentimento de culpa, principalmente quando recebo mensagens de amigos da pelada falando que não posso parar, não são poucas as mensagens. Considero-as como verdadeiras e isso causa um dilema tremendo, que não estou conseguindo resolver.

Já são mais de dez anos jogando com a turma, alguns antigos ainda permanecem, outros continuam chegando e fica difícil decidir parar de uma vez. Todos sabem que gosto de jogar bola, mas também gosto de andar de motocicleta e essa paixão pelas estradas tem levado uma vantagem enorme na minha decisão. Hoje estou mais para aquele peladeiro que só vai na resenha ou aquele que vai dar o pontapé inicial na pelada de final de ano.

Enfim! O que fazer? Paro ou não paro. Continuo fingindo que vou jogar bola ou vou andar de moto. Eis a questão.











segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

JÁ PODE NÉ?

 

JÁ PODE NÉ?

 

Já são sete horas papai, quem fez o café fez,  quem limpou o banheiro limpou, então meu filho venha jogar bola porque a turma está esperando. Parafraseando o cara do momento Henrique Madeirite e trazendo a frase para a Pelada do Rocha, está tem sido a frase do momento na pelada.

Hoje volto a escrever para lembrar um momento épico para os mais antigos peladeiros. Amanhã dia 22 de Fevereiro, há exatamente 9 anos fazíamos o lançamento do livro de minha autoria, com participação especial do Fabinho Que Futebol é Esse? Que com muita alegria descrevia os momentos hilários e jogadas sensacionais do nosso eterno artilheiro dos gols perdidos RelaGol, bem como de nossos zagueiros imortais Paulo Beth e João Pereira.





















Naqueles dias, era normal na segunda-feira nossos atletas receberem por e-mail a informação de que mais um texto havia sido publicado. Hoje em dia já não tenho muita inspiração para escrever, às vezes me falta inspiração coisa que na época tinha de sobra.

A maioria hoje dos atletas não são contemporâneos da fase áurea dos textos, onde com muita alegria, descrevíamos as jogadas contadas na resenha do Bar do Ivan e do Guilherme, local em que os apelidos foram cunhados na alegria após um monte de cervejas e de tira gostos.

Hoje, ainda que não sejam publicados textos toda semana, ainda continuamos com nossas resenhas e apelidos sendo cunhados a bel prazer, além de desdenhar de jogadas bisonhas e enaltecer grandes defesas e gols espetaculares.

Por fim, gostaria de agradecer ao Clinton por manter a turma unida, ao Gilson, Nélio, Vilson e Gustavo por manterem a pelada que leva meu sobrenome viva. Aos novos integrantes que substituíram a “Turma da Kombi” que gentilmente chamo de “Turma da Favela do Dom Bosco” e é claro os sempre presentes quando podem,  “King of Dandara”, Breno “HexaCabuloso”, Coruja, Rato “Matador”, Toninho “bracinho de jacaré, Cristiano nosso ex gordinho, Marco Antônio nosso eterno ”redinha nas pernas”, Vovô nosso “Homem carreta” e Zoid, Barbosa “arromb...”, Júnior e Thiago, Willian, Kelsen, Carmelito, Gulão, Felipe, Matheus, Hamilton, Adriel e Carlos, Brazil, Amarildo “ídolo”, Kekudson, Comidinha, Lucélio “Tutancamom”, Douglas e Sassá,  Lucão, Pereira “Avacalhado”, Tales “Boi”, Marcinho, Alanzinho, Gustavo, Franjiló e aos tantos outros que chegaram e ainda não guardei o nome, como  também aos que deixaram de ir. Não podia deixar de lembrar também dos nossos queridos  Múcio "Tiazinha" e Pepê "da Nasa"  que deixaram saudade e hoje jogam bola com Deus.

Então, hoje é dia de comemorar. Valeu pessoal.

Fiquem com Deus.