domingo, 31 de julho de 2011

SE É PARA AVACALHAR, NÃO VÁ.


Sábado, dia internacional do Peladeiro. Para os casados, hora de fazer as tarefas na correria, para os solteiros, hora de levantar da cama após uma noitada.
A rotina da semana é substituída pela ansiedade de chegar ao campo gramado do clube bem cedo, para não ficar no time de fora, arrumamos rapidamente a bolsa, verificamos a chuteira, as meias, o calção e o colete, não se esquecendo também das pomadas milagrosas.
Após a troca de roupa no vestiário, vem a parte mais dolorosa e difícil da Pelada, a hora de escolher os dois primeiros times, hora de fechar os olhos para as amizades e tentar escolher os melhores para formar um time vencedor.
Na escolha, procuramos dividir as forças entre as equipes, mas as vezes nem tudo que pensamos da certo, vai que não é um dia feliz para aquele craque que você escolheu?
Bom, divididas as forças e iniciada a partida, vem a pior parte de todas as peladas que já joguei, aparece aquele atleta que só veio para avacalhar, não respeita a posição determinada, não passa a bola e quando você reclama ele vem com a desculpa que esta fazendo o melhor  e ainda fala que estão todos contra ele.
Fico pensando se fazer isso é correto, ir jogar bola só para irritar os outros, para fazer raiva, enfim para avacalhar o dia “feliz” dos outros, entendo que não merecemos isso, que estamos ali para nos divertir, para tirar da cabeça as preocupações de nosso dia-a-dia e que se você que esta lendo, se enquadra nesta situação, peço-lhe com educação, se não quer jogar, não vá.




AUTOR: ROCHA

terça-feira, 26 de julho de 2011

E SE FOSSE VOCÊ?

Breno, Fabiano, Hebert, Rocha e Leandro
Foto: Núcleo de Informática - FUNED


Nós que somos amantes do futebol e vivemos o futebol por intermédio de nosso clube do coração, muitas vezes nos imaginamos no lugar daquele determinado jogador, que por incompetência ou deficiência técnica deixou de dar um título ao nosso time.
Lembro-me bem das vezes em que fui ao Mineirão torcer pelo Glorioso e falei mal da metade do time, por fazer jogadas bisonhas ou errar um passe a menos de um metro, ou até mesmo perder uma jogada que era fácil demais.
Mas, e se fosse eu naquela jogada, como teria feito? Qual o resultado final do jogo? Não sei, só sei que muitos que ficam ali em cima nos estádios do mundo falando mal dos “profissionais da bola”, são iguais a mim, ou seja, somos todos jogadores frustrados e olha que venho de uma família de jogadores de futebol profissional, e se pensarmos bem, minha chance de ter jogado em um time profissional era muito grande, só que tive alguém em casa que me aconselhasse a desistir de jogar bola e estudar.
Hoje sei que foi um bom conselho, mas mais jovem fica irritado ao ver jogadores piores que eu, vestindo a camisa de grandes clubes do Brasil e eu ali um “craque”, junto de outros “craques” na arquibancada ou na geral sem poder fazer nada, apenas falar mal ou torcer para o jogo acabar.
Fico pensando falar é fácil né? Pois do lado de fora é tudo muito fácil, é só mirar bem o companheiro de time e passar a bola, ou então correr como um foguete e chegar na frente do zagueiro e chutar para marcar o gol do título, fácil demais não? Não sei como os jogadores profissionais não conseguem fazer o que desejamos e o que nos parece fácil.
Só sei de uma coisa e é uma pergunta que nunca se cala, e se fosse Eu? E se fosse você? Mudaria alguma coisa na história do futebol brasileiro?



AUTOR: ROCHA

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PIRECO, UMA LENDA

                                                        Meu tio Gérson e Meu pai Pireco



Amigos Peladeiros e visitantes.

Após alguns pedidos, resolvi postar aqui o link para que vocês possam ver uma pequena mostra da carreira de meu Pai no futebol Mineiro.
Algumas fotos retratam sua passagem pelo Inconfidência, time amador do bairro Concórdia, do Renascença, do Asas da cidade de Lagoa Santa, do Villa Nova, do Cruzeiro Esporte Clube e também da Seleção Mineira de Futebol.
Espero que não confundam essa homenagem que presto em nome de minha família, da família de meu Pai e de seus Amigos, com preferência em relação a algum time de futebol, posto que, em nossas relações de amizade, encontran-se diversos torcedores e principalmente pessoas que gostam do Futebol.

Clicando aqui https://picasaweb.google.com/rogeriorocha.santos/PIRECOUMALENDA?authuser=0&authkey=Gv1sRgCOWi2ZjegZn2oAE&feat=directlink, você terá acesso ao acervo fotográfico.

Um abraço.

ROCHA

terça-feira, 19 de julho de 2011

PIRECO, UMA LENDA NO BAIRRO RENASCENÇA.





SÍMBOLO DO TIME DO RENASCENÇA

Para os que me conhecem a bastante tempo sabem do passado glorioso de minha família e para aqueles que só recentemente tiveram contato comigo, vai ai um pouco da história de minha família
Geraldino dos Santos, PIRECO, nasceu em 12 de fevereiro de 35, em Belo Horizonte. Caçula de tradicional família de jogadores (Gerson dos Santos, Geraldo Cantini, Louro e Nelson), ele começou a jogar nos juvenis do Inconfidência, time de várzea do Bairro Concórdia.
De lá foi para o Renascença, Asas, de Lagoa Santa, e Cruzeiro, com o qual assinou contrato em 10 de Fevereiro de 1956, ano em que conquistaria seu primeiro título mineiro, ficando até 1959, quando voltou a ser campeão, ele vestiu 172 vezes a camisa celeste.

Pireco meu Pai, foi o técnico responsável pela maior vitória da história do Renascença, time do Bairro Renascença,  quando em pleno Mineirão no dia 29 de janeiro de 1966. pela 19ª rodada do campeonato Mineiro de 1965, o time treinado por ele goleou o Cruzeiro por 3 x 1., confira os ficha técnica do jogo.

Renascença 3×1 Cruzeiro,
Público: 4.780 pagantes, 5.500 (estimado) presentes –  Renda: Cr$4.556.000
Juiz: Carlos Peon – Bandeiras: Witan Marinho e Doraci Jerônimo –
Gols: Silvinho, 3, Marco Antônio, 6, Pelado, 30 do 1º tempo; Nísio, 23 do 2º
Cruzeiro: Tonho, Pedro Paulo, William, Vavá e Neco; Wilson Piazza, Dirceu Lopes e Tostão; Natal (Osvaldo Rossi), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Tec: Aírton Moreira
Renascença: Mussula, Toledo, Benito Fantoni, Zé Luiz e Nelsinho; Corgozinho e De Paula; Pelado, Nísio, Zeca e Silvinho. Tec: Pireco.

Como parte dos festejos de inauguração oficial da TV Nacional de Brasília, o grande clássico do futebol mineiro foi disputado pela primeira vez fora do Estado, no dia 16 de junho de 1960.
No Estádio Israel Pinheiro, campo do Guará, aconteceu empate entre Atlético Mineiro e Cruzeiro. Eis a súmula do jogo:

CRUZEIRO 2 x 2 ATLÉTICO MINEIRO
Data: 16 de junho de 1960
Local: Estádio Israel Pinheiro, Guará (DF)
Árbitro: João Miguel André (MG)
Renda: Cr$ 110.000,00
Público: 1.100 pagantes
Gols de Colete, 3; Emerson, 7; Dirceu, 50 e Beto Pretti, 89.
Obs.: o gol de Beto Pretti foi olímpico.

CRUZEIRO: Rossi, Benito e Pireco; Massinha, Amauri e Cléver; Raimundinho, Tomazinho (Nelsinho), Dirceu, Emerson e Hilton Oliveira (Iranildo). Técnico: Niginho.
ATLÉTICO MINEIRO: Adelmar, Bueno e Sálvio; William Bueno, Hilton Chaves e Marcelino; Luís Carlos, Eduardo, Celinho, Colete e Dominguinhos (Beto Pretti). Técnico: Osni Pereira.

Meu tio Gerson dos Santos Gérson destacou-se no Botafogo de Futebol e Regatas, onde jogou de 1945 a 1956, fazendo 371 jogos. Atuava como volante, por esta razão, talvez, tenha feito apenas 2 gols nos 11 anos em que defendeu o alvinegro carioca sendo convocado quatro vezes para a Seleção Brasileira de Futebol.

Gostaria aqui de prestar minha homenagem aos meus tios, mas a história da família Santos no futebol Mineiro e Brasileiro não caberiam nesse pequeno espaço.

AUTOR: ROCHA
Fonte : Livro: O Cruzeiro descobre o Brasil e site cruzeiro.org

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DESABAFO.............DIFERENÇA SUTIL


WENDERSON

Pode parecer que existe uma linha bem tênue entre uma simples brincadeira e o desrespeito com o colega, mas normalmente não é assim.  a diferença é bem perceptível.
Quando um colega apelida o outro, brinca eventualmente  e faz algum comentário não maldoso é uma atitude irrelevante e pode até ser admitida tolerantemente em favor do bom convívio social.
Do contrário, quando alguém do tipo tagarela, repetitivo,  persegue insistentemente um colega tentando insultá-lo, desmoralizá-lo ou desrespeitá-lo  com comentários depreciativos gera um clima desagradável.
Quando me reúno com colegas aos sábados (normalmente depois uma semana intensa de trabalho) para jogar futebol, algo que faço com toda primazia e excelência,  faço pelo esporte e por prazer, além da indispensável amizade de estar entre os colegas para uma saudável resenha. apesar de gostar de brincar com as pessoas (mesmo sendo considerado um tipo chato, mas sem malícias ou sem a intenção de prejudicar alguém), cuido para não ofendê-las e se involuntariamente o fizer (conduta auto reprovável),  recrimino-me pelas minhas próprias atitudes.
Acontece que tem uns colegas que não parecem ter “desconfiômetro”, pelos menos é o que percebo, quando levam as demasiadas brincadeiras ao extremo e conseguem extrapolar o limite da paciência alheia, levando a chingamentos desnecessários dentro de campo. sei reagir aos elogios e as críticas e consigo dissernir uma brincadeira de uma atitude depreciativa.
neste último sábado, fui alvo de um tipo de complô de dois distintos colegas que se juntaram (maria vai com as outras). fui criticado, sem o menor motivo. mal a jogada estava em qualquer outro setor do campo e sem a menor  participação da minha parte, achavam um jeitinho de me responsabilizar por elas  (aquele conluio, do tipo: vamos pegar no pé dele).
Vi que aquilo já não estava normal, o que, aliás, vem se recrudescendo há vários sábados, não obstante a minha silente humildade, confesso que não gostei e respondi de duas formas.
A primeira , de maneira irracional, quando irritado, usei palavras de baixo calão, o que não justifica, por isso, peço a todos os colegas a minha respeitosa desculpa  e reconheço que mesmo no calor das provocações devemos evitar de pronunciar termos chulos, o que não é muito fácil, resistir aos insultos.
A segunda, que foi a melhor delas, quando dei a volta por cima (dei o merecido troco), respondi aquelas ofensas dos meus provocadores, que fizeram o seu belo teatrinho ao trocarem comoções,  protestarem e se renunciaram covardemente juntos  a continuar com suas medíocres atuações se retirando do campo ( “maria vai com as outras” ou “tomar a dor dos outros”), foi então, que me livrei daquele peso e usei o meu talento e a arte de jogar futebol, num breve resumo das jogadas que aqui descrevo:      num lance, driblei o adversário e mesmo sem ângulo, próximo a linha de fundo,  acertei a bola na trave que voltou para o colega marco, que melhor posicionado aproveito u bem a sobra da minha jogada. Em outro, fiz uma bela assistência na medida para o gilbertinho que converteu a cabeceada em gol. em outra jogada, fiz um belo gol e  dediquei aquela dupla de  traíras que abandonaram a partida.
em outra partida, além de apresentar ao novato, vulgo rato, a minha pedalada, fiz um belíssimo gol, quando a bola foi morrer lentammmennnnnteeee na rede  passando por cima do zagueiro e do goleiro que ficaram impotentes e inertes, totalmente fora dos seus alcances,  vendo aquela trajetória desenhada sobre suas cabeças com o melhor destino que uma bola possa ter (no fundo da rede).
O último gol prefiro nem comentar, recebi uma bola do habilidoso Igor e fiz um gol, fazendo rolar a bola sobre o gramado com a  parte do meu corpo que uso para sentar-me. e fim.
Talvez eu tenha sido o artilheiro,  e faço questão de dizer: depois da saída da duplinha, que devem ter assistido despeitados a algumas dessas minhas jogadas.
Ao Luciano, um bom retorno, como sempre com muita maestria.
Espero que os dois revoltadinhos possam reconhecer que vem errando,  tentando subjugar   e renderem suas  homenagens  a mim, porque vulgarmente falando: tampei suas bocas.
Recebo todos como gostaria de ser recebido, sempre com respeito.
Um abraço a todos sem exceção e tenham uma boa semana

AUTOR: WENDERSON

terça-feira, 12 de julho de 2011

SERÁ QUE ELE VOLTA?

Luciano, Ronaldinho e Hamilton




Não sei se acontece e se existe em todas as Peladas praticadas por Amigos durante o final de semana, mas na nossa existe um camarada que pode ser chamado por diversos nomes e tem atitudes que às vezes demonstram certa irritação.
Outro dia, escrevi sobre jogar para ganhar ou para se divertir, no momento de escrever não me lembrei dele, esqueci completamente porque o cidadão anda meio desaparecido, e temos sentido a falta dele nos últimos dias, não sabemos o que aconteceu, será que Andréia não o esta liberando das tarefas dos sábados pela manhã?
O “Americano sofredor” é o tipo do jogador, bom de bola, que acha que todo mundo é igual a ele e por isso sofre as consequências de estar ao lado de jogadores como o Tatu, o Gilbertinho entre outros, que desperdiçam seu tempo indo jogar bola.
Chorão, chato, murrinha são adjetivos que bem o qualificam, pois não consegue jogar bola sem reclamar, reclama de tudo, do juiz, do beque, do meio campista, dos atacantes, da torcida e coitado do goleiro que falhar quando alguém chuta no gol de seu time, Marcelo que o diga, afastou-se temporariamente alegando que iria tratar de assuntos pessoais, mas segundo fontes fidedignas esta se tratando com terapeutas renomadas no velho continente, após sofrer duras críticas do Americano Sofredor, durante uma partida sem muita importância, mas que aconteceu o que não poderia acontecer, saiu catando borboletas e sofreu o gol que derrotou seu time e por conseqüência o de seu algoz.
Conhecido por marcar e desmarcar churrascos em seu terraço no Bairro Sagrada Família, atacar sem dó nem piedade nosso atleta Tolypentis tricinctus, e xingar nomes escabrosos ao perder uma jogada, Luciano tem feito falta na resenha e na Pelada, sua habilidade em tocar na pelota faz com que a Pelada do Rocha seja mais fácil de ser praticada, além disso o verão está chegando e muito de nossos jogadores estão precisando de óculos, por tudo isso Luciano, estamos organizando um manifesto para que Andréia, Pedro e João Victor, o liberem para que possa voltar aos gramados espanhóis.




AUTOR: ROCHA

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ELE VOLTOU!


Voltei a pelada para brilhar como sempre. Lamento não tê-lo informado previamente da minha volta, mas o fato é que a decisão foi tomada em derradeira hora do sábado pela manhã.
Meu retorno foi  em grande estilo e polivalente dentro do campo.
no primeiro jogo achei melhor ajudar o time ali na frente, e não deu outra. Tabelei com os companheiros de time, recebi a bola de volta, ajeitei com a direita e chutei com a esquerda, sem dar chance ao goleiro.
ah! o melhor foi ver o velho pereira numa das inúmeras vezes que tentou atingir-me e evitar o gol, mais uma vez sem sucesso.
em outra partida que jogávamos, percebi que o goleiro do nosso time estava sofrendo pela fraca defesa, que o anteparava.
foi então, pela minha iniciativa, que resolvi falar ao goleiro, que os problemas dele acabara naquele momento, porque eu estaria assumindo aquela valorosa posição na retaguarda para melhor protege-lo.
ele fez um ar de dúvida, mas logo percebeu a eficiência do meu trabalho naquele setor, em algumas vezes assistido pelo Richard.
por falar em Richard, queria dizer a você e demais colegas que ele é o pais mais fresco entre nós: nasceu seu novo filho, irmãozinho do Nicolas, que se chama Lincoln.
caro colega Luciano, como você havia ficado de marcar o nosso retorno simultaneamente para um grande jogo de disputa , lamento por ter voltado antes de você, mas é que a minha convalescença, evidentemente, foi mais rápida.
Meu caro, como você anda decadente fisicamente mal humorado (de sempre).
Estarei lhe esperando no próximo sábado, seja como você for de expectador ou como falso atleta, o que posso lhe assegurar é que vai valer o ingresso.
Voltei para dar show.

Pare de me ch

AUTOR : WENDERSON

terça-feira, 5 de julho de 2011

SOMOS GORDINHOS? MAS SOMOS BONS DE BOLA







Nós os fora de forma, geralmente somos preteridos na hora da escolha dos times. Se somos conhecidos tudo bem, mas se não somos ahhhhhh! ai o bicho pega.
Geralmente quando éramos mais novos sabíamos jogar, e no meu caso, na opinião de alguns amigos sempre fui um curinga no futebol, jogava de goleiro, lateral, cabeça de área, atacante e ponta, mas gostava mesmo era de jogar de volante, não dava moleza, chegava junto era como um limpador de párabrisa, pois combatia no meio e ainda protegia os laterais, dava voadora se preciso. Aprendi com meu amigo Nélio fazíamos uma dupla de zaga e tanto e olha que o Nélio deve ter sido professor do “veio” butineiro.
Agora a coisa fica mais difícil, não que desaprendemos a jogar bola, é que o corpo já não ajuda mais, e se o joelho é podre aí a coisa complica.
Quando pensamos em fazer uma jogada a bola passa ou o adversário vem e toma como se estivesse tomando bala de uma criança e isso mexe com a gente.
Nosso preparo físico já não é o mesmo, correr em um lançamento nem pensar, gostamos é de bola no pé, coisa que nem todos sabem fazer, gostamos de passar e receber a bola com carinho, tratá-la como meu amor e não como Vossa Senhoria como muitos fazem.


Às vezes coloco-me no lugar de quem esta escolhendo os times, sei que é difícil fazer a opção entre o magrinho corredor e aquele gordinho que atrapalha, somos escolhidos por falta de opção ou por amizade e amizade entre peladeiros é diferente não foi feita na porta de boteco, mas dentro de campo.
Na verdade minha gente, o que queremos é que sejamos reconhecidos pelo esforço e talento e uma coisa a ser levada em consideração é que sabemos jogar e temos história e isso conta.


AUTOR: ROCHA

VOCÊ JOGA PARA GANHAR OU PARA SE DIVERTIR?

Você Joga para ganhar ou para se divertir?


Muitos me fazem essa pergunta quando vou jogar bola, e então respondo com a maior naturalidade, jogo para me divertir, trabalho para ganhar.
Talvez seja por isso que em alguns momentos muitos dos meus companheiros ficam enfurecidos com minha atuação na Pelada do Rocha, é que às vezes a vontade de rir de jogadas bisonhas, tanto minha quanto de outros peladeiros fazem com que a vontade de ganhar a jogada seja deixada de lado e a bola não seja tão importante quanto gozar a cara dos outros.
Não sei se jogar para ganhar e ganhar todas as peladas em um sábado de manhã seja importante e irá modificar minha semana, o que sei é que algumas pessoas acham essa situação o máximo e isso as deixa felizes por alguns momentos ou dias e isso tenho que respeitar.
Sei que existem pessoas iguais a mim, e outras que se matam para ganhar uma Pelada, Jülio Amigo, Pai do Shumacher é um desses atletas e me confessou domingo passado que não gosta de perder, que perder sem lutar lhe dá uma raiva tremenda, aceita a derrota se todos correrem se esforçarem e tirarem a última gota de suor do corpo para derrotar os adversários.
Coitado do Júlio Amigo, não pode jogar do lado do Rocha, vai passar raiva (risos).
Falando em Shumacher (Renato), fica aqui meu abraço Amigo neste Amiguinho que vi crescer e que momentaneamente esta impossibilitado de frequentar a Pelada do Rocha aos sábados, uma vez que no final do mês passado teve um encontro com uma mureta de concreto na Via Expressa,
RENATO, que Deus te abençoe e faça com que sua recuperação seja rápida e não se esqueça, fisioterapia, AMOR de Pai, Mãe e irmãos são primordiais nesse momento e se no final de tudo você não quiser jogar mais bola, tudo bem você pode encontrar uma casa para espantar, porque você ficou feio demais.



Shumacher (Renato, Weider e Marco)


AUTOR: ROCHA