A quem diga: "é o fim!": "O tatu fazendo sucesso em campo." Palavras dos mais céticos e críticos.
Independente do ponto de vista, verdade seja dita. O Tatu tem feito belas partidas na pelada.
No sábado anterior fez um gol exemplar: em uma bola cruzada na área, amorteceu-a no peito e sabiamente, deixou-a passar sobre a sua cabeça, porque não teria uma visão limpa para chutá-la em direção ao gol naquele primeiro momento, segundo afirmações do Tatu. Virou-se para trás e chutando-a “meio de lado”, fez um gol de cobertura, intitulado como “ um gol sem intenção”polemicamente discutido. Mas isso é uma discussão meramente de foro intimo, já que a cena verossímil aconteceu e o gol se consumou.
Mas neste último sábado seu futebol foi brilhante. Perdeu alguns lances que poderiam ser convertidos em gols. E seria inacreditável se marcasse ainda mais gols, pois marcou três, dos quais, um de cabeça. Poderia até pedir música. Espantosamente: isso mesmo!
Ah! E se houvesse mais algum outro lance esplêndido? Seria utópico.
Mas houve. Pasmem.
Em um lance em que o experiente Clinton, considerado um dos melhores zagueiros da pelada, vendo o Tatu com a bola no pé a sua frente, deve ter pensado em roubá-la do seu adversário de forma sutil e muito silenciosamente. Pois assim intentou sorrateiramente seu plano. Ele tentou dar um bote abafador. Foi quando aconteceu.
Parece que o Tatu tinha olho nas costas, porque ele, suspendeu a bola que estava no chão em um movimento elevatório que cobriu o calejado Clinton, que jamais, em tempo algum, esperaria que acontecesse aquele chapéu para trás. Foi um lençol inesperado, dado com muita primazia e acabamento, sem chances de recuperação. Uma pintura de balão: seco. Pronto e ponto.
Outros zagueiros se manifestaram em consolo ao Clinton. Disseram que, se fosse com alguns deles, teriam quebrado o Tatu.
Mas fazer o que, quando o astuto quer jogar. O Júnior por exemplo proferiu que: “ foi uma das melhores partidas que vi o Tatu fazer.”
E por aí vão os comentários dos estupefatos, que não precisa estender.
Um show: cenas marcantes e principalmente porque, no tocante ao Tatu, considerado “butineiro”, como quer alguns desconfiados, quem diria...
