DIÁRIO DE DOIS BEBÊS - #MENTIRA DO TATU

Prezados amigos da Pelada do Rocha, bom dia! Como vocês perceberam já faz algum tempo que não nos manifestamos através do Blog do tio Rocha, mas hoje resolvemos quebrar nosso silêncio, pois ficamos estarrecidos e com cara de bravos, com o texto publicado há duas semanas que teve o Sr. Tatu como autor.

Primeiramente vale destacar que o Sr. Tatu, em seu texto, descreve fatos que só quem acredita em Saci Pererê, Curupira, Mula-sem-cabeça, Comadre Florzinha, Lobisomem entre tantos outros, conseguem acreditar.

Deuxièmement, como diria nosso amigo Cacau lá em Paris, diga-se de passagem, o melhor guia turístico daquelas bandas, vejam só o site, www.oiparis.com , fazendo aqui um merchandising, não acreditamos em uma só letra do texto, pois segundo vovô Pereira “Véi”, nada daquilo aconteceu e que o autor do texto devia estar sonhando e vovô não iria mentir para nós.

Não sei se todos os leitores sabem, mas naquele dia, nosso vovô butineiro estava presente e temos certeza que nada daquilo aconteceu, muito menos o pequenino jogador, fazer um gol de cabeça no imbatível Izalino, principalmente se ele estivesse na zaga, o máximo que o baixinho poderia conseguir era uma marca e essa não seria para constar no rol das celebridades da Pelada do Rocha e sim para marcar em seu pequeno corpo, onde não cabem mais tatuagens, a marca das chuteiras do nosso querido e amado vovô zagueiro agora atuando pelas terras Araraquenses, "pra cima do vovô não, mon ami".

Bom, esperemos que a verdade seja restabelecida, a todos um forte abraço.

Leo e Rapha.

#MENTIRATEMPERNACURTA.

UMA VIAGEM, UM JOGO E UMA ESCOVA.

Não sou muito de escrever sobre fatos que não refletem a realidade, mas como o assunto vem à tona toda vez que sentamos para tomar uma em nossas resenhas de final de semana, vou tentar descrever o acontecido na cidade de São Paulo no dia 17/06/2012 quando fomos assistir ao jogo do Glorioso naquela cidade.

No dia 16/06/2012 como era de costume acordei para ir praticar o que mais gosto de fazer aos sábados, jogar uma bolinha com meus amigos no antigo clube da AFBDMG com a turma da Pelada do Rocha, naquele sábado ensolarado como de costume marquei uns golzinhos no Toninho “bracinho de jacaré”, chapelei o Pereira “Avacalhado”, fiz lançamentos para o nosso matador RelaGol perder os gols que só ele sabe e finalmente canetei o Pereira “Véi” que diga-se de passagem não era uma novidade naqueles bons tempos.

Após nossa pelada, também como era de costume, fomos para o Bar do Ivan apreciarmos uma cerveja gelada e fazer o nosso tradicional churrasquinho e foi neste ambiente que em tom de brincadeira falei que iria para São Paulo assistir ao jogo do Galão. Nem bem acabei de falar e Toninho “bracinho de jacaré”, logo se dispôs a ir comigo, naquele momento morri de rir, falei que estava brincando e o assunto morreu.

Tomamos algumas “brejas” e o insistente bracinho de jacaré, voltou ao assunto do jogo do galo, foi então que falei o seguinte:

- Olha vou ligar aqui para o Fellipe meu filho se ele animar vamos. E não deu outra logo já tínhamos decidido que iríamos para São Paulo, faltava apena bracinho de jacaré ligar para a sua noiva Tati para chama-la  para irmos todos, fato este que não aconteceu pois Tati não topou. Mas nosso intrépido goleiro, não perdeu tempo ligou para o então amigo desconhecido Estopa que prontamente atendeu e topou irmos.

Bom, para encurtar a história que teve xingamentos, derramamento de  cerveja no então carro novo, pedido de parada para fazer xixi, para atender o telefone da namorada que insistentemente ligava querendo saber onde o namorado estava, chegamos a São Paulo.

Como sempre, Josinha recebeu bem os convidados, como estava cansado de dirigir pedi a ela uma toalha e fui tomar um banho relaxante e foi após este banho que fiz uma pergunta que os atores descritos acima insistem em não me deixar esquecer, perguntei a ela o seguinte:

- Josi, qual das duas escovas de dentes é minha? Nenhuma das duas, respondeu ela imediatamente.

Neste momento, senti um calafrio e sussurrei, Fudeu...

Não precisa nem comentar a reação deles, só ouvi risadas e gargalhadas o final de semana inteiro.

Ah! O jogo? O Galo perdeu de 1x0.

UM GOLE E UM GOL

Me surpreendi ao chegar na pelada e me deparar com aquele goleiro, defensor, catador, que há meses não comparecia em nossos encontros futebolísticos. Era nada mais, nada menos que o implacável Izalino. Vendo-o no time adversário, sabia que estava diante de um grande desafio. Hum!!!  Não seria nada fácil.  O insuperável sempre se agiganta debaixo daquelas traves.

Chutei a primeira bola e quase logrei êxito. Quando passava por debaixo da sua perna, tirou-a com o esporão. Aff!!!

A segunda bola que também chutei, não entrou. A terceira, também não. Pensei... marcar um gol, será um intento quase impossível. Mas nunca podemos desistir, por maior que seja o nosso oponente.

Lembrei-me dos ensinamentos do Petrônio, que, com sua astúcia, experiência e conhecimento, dizia (não exatamente com essas palavras) que  precisávamos despertar o nosso lado persuasivo diante barreiras intransponíveis.

Vendo aquele goleiro se esforçando debaixo daquele calor de quase 40 graus, entendi que merecia uma água geladinha. E como bom moço, não poderia perder aquela chance de demonstrar o meu lado benevolente.

Não sou de levar garrafinhas para o campo, mas no meu dia de sorte estava com uma “squeeze” que poderia ser útil.  Enchi-a de água e nessas horas, temos que nos lembrar dos ensinamentos. Ofereci-a ao implacável goleiro que suado, não resistiu. Bendita aguinha!!!

Um sorvo foi suficiente.

Não quero me ater aos detalhes, mas vou finalmente consumar o fato:

Ao receber um belo passe do Barbosa, numa bola que vinha a meia altura, vi o goleiro meio confuso, olhando para mim como se fosse aquele personagem do  vesgo “Leão do Daktari”, mas me refiro a um antigo filme, em que o leão enxergava quatro imagens a sua frente.

Óbvio que somente isso não bastava, porque mesmo assim, com os meus humildes e milimetricamente 1,594... cm de altura,  tive que usar do meu modesto talento, para me antecipar àquela bola e guardá-la de cabeça ao lado da trave, no fundo da rede, numa trajetória precisa, a que intitulo o gol  de cabeça “ horário de verão”, que abre a nova temporada 2015-2016.

Se ficou meio confuso, não importa. O goleiro que bebeu daquela água, também ficou.

BY TATU

NOVA ARENA

Pessoal, temos novidades a partir de 01/08/2015, estamos de casa nova. Nosso novo local é no Clube do Banco do Progresso. Se estiver interessado em participar da PELADA DO ROCHA, entre em contato conosco. O horário é das 09:00 às 11:00 hrs todo sábado. O campo é gramado e são seis jogadores de linha e um goleiro.

TATU É O SHOW

A quem diga: "é o fim!": "O tatu fazendo sucesso em campo." Palavras dos mais céticos e críticos.

Independente do ponto de vista, verdade seja dita. O Tatu tem feito belas partidas na pelada.

No sábado anterior fez um gol exemplar: em uma bola cruzada na área, amorteceu-a no peito e sabiamente, deixou-a passar sobre a sua cabeça, porque não teria uma visão limpa para chutá-la em direção ao gol naquele primeiro momento, segundo afirmações do Tatu. Virou-se para trás e chutando-a “meio de lado”, fez um gol de cobertura, intitulado como “ um gol sem intenção”polemicamente discutido. Mas isso é uma discussão meramente de foro intimo, já que a cena verossímil aconteceu e o gol se consumou.

Mas neste último sábado seu futebol foi brilhante. Perdeu alguns lances que poderiam ser convertidos em gols. E seria inacreditável se marcasse ainda mais gols, pois marcou três, dos quais, um de cabeça. Poderia até pedir música. Espantosamente: isso mesmo!

Ah! E se houvesse mais algum outro lance esplêndido? Seria utópico.

Mas houve. Pasmem.

Em um lance em que o experiente Clinton, considerado um dos melhores zagueiros da pelada, vendo o Tatu com a bola no pé a sua frente, deve ter pensado em roubá-la do seu adversário de forma sutil e muito silenciosamente. Pois assim intentou sorrateiramente seu plano. Ele tentou dar um bote abafador. Foi quando aconteceu.

Parece que o Tatu tinha olho nas costas, porque ele, suspendeu a bola que estava no chão em um movimento elevatório que cobriu o calejado Clinton, que jamais, em tempo algum, esperaria que acontecesse aquele chapéu para trás. Foi um lençol inesperado, dado com muita primazia e acabamento, sem chances de recuperação. Uma pintura de balão: seco. Pronto e ponto.

Outros zagueiros se manifestaram em consolo ao Clinton. Disseram que, se fosse com alguns deles, teriam quebrado o Tatu.

Mas fazer o que, quando o astuto quer jogar. O Júnior por exemplo proferiu que: “ foi uma das melhores partidas que vi o Tatu fazer.”

E por aí vão os comentários dos estupefatos, que não precisa estender.

Um show: cenas marcantes e principalmente porque, no tocante ao Tatu, considerado “butineiro”, como quer alguns desconfiados, quem diria...

ELE VOLTOU EM GRANDE ESTILO

 

 

 

Sábado dia 14/03/2015, véspera do dia do descontentamento nacional, tanto a favor como contra, fui praticar meu vistoso e exuberante futebol na Arena “Pepê da NASA” e para variar como vem acontecendo nos últimos tempos esqueci-me de levar alguns dos apetrechos necessários para a boa prática e neste sábado a peça que esqueci foi o manto sagrado da “Pelada do Rocha”.

Quando cheguei, diga-se de passagem, já para a quarta pelada do dia, não acreditei no que vi quando olhei para o campo de jogo. Lá estava ele, exuberante, fino, praticando um futebol de qualidade e de precisão, batendo na bola com perfeição, batendo não, acariciando, pois ele é da escola de nosso craque da NASA, e trata a pepita com carinho.

Marcelão da “Van” é o seu nome, estilo Messi e Pepê da NASA para fazer lançamentos precisos, dribles "a lá" Neymar e faro de gol de Cristiano Ronaldo. Ele reapareceu nos gramados da arena e com ele Barbosa seu fiel escudeiro, motorista, amigo, vizinho, confidente entre outras coisinhas mais que não vou mencionar porque vai dar o que falar e não quero sofrer uma ação civil por danos morais.

Já havia algum tempo que estávamos esperando por sua volta, e olha que valeu a pena. Marcelão da “Van”, matou a pau, gols lindos, de primeira, sem chance para Toninho “bracinho de jacaré”.e para Rogério “Parente”, ou melhor seria Rogério “Queijeiro”? Sei lá, por qualquer apelido nosso beque butineiro atende, e para falar a verdade ele faz queijo melhor do que joga bola.

No mais, as coisas andam acontecendo normalmente na pelada, Nélio reclamando, Barbosa reclamando, Daniel correndo, Vilson e Gustavo, jogando o fino da bola, Carlin espanando bola para todo lado, Hamilton não querendo jogar, Oswaldo tomando banho de arnica, Graziane achando que é atacante, RelaGol, fazendo o que sabe fazer de melhor, que é perder gols fáceis e marcar os mais difíceis, Tatu sendo barrado na Pelada e o Rocha. Ah! Melhor encerrar por aqui.

MÃE DINAH, UMA CANETA, UM CHAPÉU, UM NOVO SOBRINHO E UM GOL

Todos sabem que nossa pelada já há muito tempo conta com jovens aprendizes de jogadores, alguns já deixaram de ir por não terem a mínima habilidade, outros insistiram e hoje são grandes atletas maratonistas, mas não é sobre isto que quero escrever, não é sobre o destino deles e sim, das experiências que vivem os que sobraram.

Todo atleta novo, pensa que sabe tudo, que conhece tudo, que prevê tudo. Ledo engano, a vida ensina rápido demais, até mesmo em uma simples pelada de final de semana. E na “Pelada do Rocha” não poderia ser diferente. Não vi, mas como tenho espiões por lá, dizem que Daniel, uns dos nossos jovens aprendizes, lembrando mãe Dinah, aquela que fazia previsões sobre o futuro de algumas personalidades, em um lance de início de jogo, chutou para fora uma bola que poderia definir a vitória de seu time, porque simplesmente se negou a passa-la para o não menos artilheiro RelaGol, pelo simples fato de que previu em segundos que o artilheiro não a alcançaria. Ora! Como nosso artilheiro maior não é bobo, reclamou prontamente, forçando inclusive uma paralização da pelada, como hoje tem acontecido em função do calor escaldante que assombra Belo Horizonte e o Brasil, para simplesmente trocar de time. Passou do amarelo para o azul, para então com a astúcia que lhe é peculiar, aplicar no jovem uma caneta, para os não entendidos, ato de jogar a bola entre as pernas do jogador adversário, não para humilhá-lo, pois esta atitude não é a do atleta da estirpe de RelaGol, mas para ensinar que a vida escreve redondo por entre as pernas abertas.

Não satisfeito por dar “butinadas” ao estilo do Pereira “véi”, o nosso agora tatuado beque Tatu, primeiro na lista dos indesejáveis, falta escolher o momento certo para marcarmos uma pesquisa de satisfação, aproveitando-se da juventude dos dois jovens jogadores com o mesmo nome de batismo, aplicou no visionário um lindo chapéu, aqueles de tirar a medida, e no outro um pernada, que o fez articular junto aos seus iguais a tão esperada pesquisa de satisfação para a saída do tatuado. Oh! Tatu...Tatuado, será uma mera coincidência?

Agora partindo para as notícias que realmente interessam Rocha, aquele que estava no zero com o gol na agora “Arena Pepê”, deixou sua marca depois de 568.800 segundos, conseguiu marcar seu primeiro gol na arena, mas claro com a proteção do Nélio, que não deixou ninguém chegar perto da redonda e de Cristiano que ficou com medo de tomar uma bolada venenosa.

Outra notícia quente nesta semana, foi o nascimento do Tiago Henrique, filho do César e da Patrícia, ele ex- futuro atleta da “Pelada do Rocha”, filho da Claudiamara e do Cláudio, que hoje vive pelas bandas de Curitiba. Parabéns Tiago Henrique, esperamos você para uma partida de futebol, aqui pelas Minas Gerais.

DIÁRIO DE DOIS BEBÊS – O AVISO

Estamos indo agora a agência dos correios enviar um telegrama para nossos tios da “Pelada do Rocha”, não sabemos se vai dar tempo, pois mamãe esta demorando muito para se arrumar, e vocês sabem quando uma mulher diz que vai se arrumar, pode esperar, pois chega o fim do mundo e ela ainda não esta pronta.

Oba! Lá vem ela. Uau! Nossa valeu a pena esperar, vocês precisam ver a cara do papai quando ela apareceu no corredor, tivemos que correr para a cozinha pegar o pano de chão, ela ficou linda, mas deixa de conversa, pois precisamos enviar nosso telegrama com urgência, pois a coisa vai ficar “preta” pelas bandas de BH.

Lá vamos nós, papai dirigindo e prestando a atenção mais na mamãe que no trânsito. Escutamos ela falar que após o envio de nosso telegrama, vamos gandaiar, então pessoal hoje vamos nos esbaldar.

Chegamos a agência e fomos logo procurar o telegrafista, para enfim enviar nosso aviso aos tios da Pelada. Fomos recebidos com cordialidade e emendemos logo a frase:

- Rápido, moço. Esse telegrama precisa chegar rápido em BH, pois a situação não está boa, senta ai que vamos ditar o texto.

Anota ai :

- Vovô segue armado de chuteira nova. Vai estrear canela do tio Rocha e joelho do Tio Hamilton. Cuidado! 

 

Abs. 

PS: Gostaríamos de sugerir um novo nome para a Arena, já que 2015 começou agora para a Turma da pelada. Que tal Arena do PEPÊ DA NASA?