EM BUSCA DE REFORÇOS

Arena do Hamilton

Já empossado no cargo desde sábado passado, Rocha nosso eterno presidente, diga-se de passagem, que ele fez um curso com Vicente Matheus e mais recentemente com o presidente do Glorioso, tem procurado insistentemente novos reforços para a “Pelada do Rocha” de acordo com informações obtidas pelo noticiarista do Na Sacada.

Parece que nosso presidente já marcou viagem para São Paulo, para negociar o passe de Ganso, Pato, Boiadeiro, caça-rato, pangaré e pombo sem asa e oportunamente irá para um país sul-americano para quem sabe trazer um craque que esta disputando a final da libertadores, que segundo rumores atua no banheiro ou na banheira.

Dito isso, louva-se a atitude do presidente, que pegou um elenco desmotivado pela curta e tenebrosa direção da última gestão, que deixou nada mais nada menos, do que uns quinze atletas inscritos na última pelada, mas pela relação dos reforços parece que a atual administração esta tentando é montar outra fazenda.

Existem ainda rumores, de que a pelada do próximo sábado, não contará com uma série de jogadores em virtude de boicote pelo atraso da entrega do tira-gosto e pela atuação de nosso juiz, que tem insistentemente tentado impor sua vontade nos jogos, aplicando uma série de cartões amarelos e vermelhos.

Já é voz corrente nos bastidores de que a “Pelada do Rocha” está em declínio e que vem tentando conseguir reforços a todo custo e por isso Rocha tem feito um apelo aos que leem nossos textos para que se conhece alguém que gosta de jogar bola aos sábados pela manhã, compareça e será bem recebido, para fazer um teste.

Créditos:

AUTOR: ROCHA

ILUSTRAÇÃO : ALISSON

ESCÂNDALO DERRUBA PRESIDENTE

Mais uma vez fomos surpreendidos no sábado pela saída do atual presidente da “Pelada do Rocha”, Sr. Paulo Beth.

Em solenidade nada formal, no boteco do Ivan, Paulo Beth, renunciou ao cargo de presidente, alegando razões pessoais e fórum íntimo, causando um alvoroço sem precedentes no Bairro Santa Amélia.

Dizem as más línguas, que aquele noticiarista do Na Sacada, possui um dossiê extenso sobre a curta gestão do presidente demissionário, incluindo ai a recente aquisição de Bos linnaeus de origem holandesa com o já defasado caixa da pelada.

Outra história que corre nos corredores da sede da Arena do Hamilton, é que Paulo Beth, ameaçou o noticiarista do Na Sacada Sr. Fábio Almeida de demissão, em virtude de notícias favoráveis a antiga administração conduzida com maestria e honestidade pelo Rocha, que nos últimos anos conduziu os negócios da Pelada de forma brilhante.

Na verdade não se sabe o verdadeiro motivo da demissão, mas com certeza o Sr. Paulo Beth, não escapará da CPI que um grupo de atletas propôs ao final da primeira caixa de cerveja na resenha, e possivelmente nosso demissionário não será eleito nunca mais, nem para sindico de galinheiro.

Para variar e numa eleição por unanimidade Rocha foi eleito presidente novamente e prometeu como seu primeiro ato, comprar pelo menos duas bolas para a pelada, um carro novo para ele e reconduzir Hamilton para a vice-presidência.

Vamos ver quando tempo dura essa administração.

A BOLA. NOSSA PRIMEIRA NAMORADA?

Hoje voltando do centro da cidade de Belo horizonte, vim pensando enquanto passava por diversos engarrafamentos, que nossa primeira namorada pode ter sido a esfera de couro chamada popularmente bola, incrível né? Posso explicar para aqueles que já começaram a me chamar de “bichona” e para nossas atuais esposas e namoradas que talvez estejam arrancando os cabelos e dizendo impropérios.

Desde criança, temos uma relação muito próxima com ela e não muito diferente de jogadores profissionais, a tratamos com carinho, algumas vezes com desleixo e quase sempre, apesar de alguns a tratarem por Vossa Excelência, a chamamos carinhosamente de você.

Quantas vezes na infância deixamos de tomar o café da manhã, almoçar para passarmos o dia inteiro com ela, até nossa mãe ou pai gritar que tá na hora de dormir, coisa esquisita não é mesmo?

Não diferente da infância, aposto que, se você joga bola aos finais de semana ou mesmo durante ela, já fica pensando na hora do encontro, independentemente de outra atividade mais importante.

Então pessoal para quem não tem mulher ou namorada neste dia dos namorados, nada melhor que bater uma bolinha e se por acaso for bater um pênalti decisivo, dê aquele beijo na “gorduchinha”, por que ela merece.

Aproveito para neste dia, desejar a todas as mulheres e namoradas de nossas atletas um Feliz Dia dos Namorados, e dizer a Sra. Rocha que estou aqui hoje com o coração apertado de saudades.

Bjo

EM CARTAZ... II

FÁBRICA DE "CHOCOLOTE"

Estrelando, Toninho "Bracinho de Jacaré", que tomou da água do Pablo, Marcos "Capitão Nascimento", atingindo somente três tornozelos durante a jornada esportiva de sábado, formou Rocha uma zaga firme e segura, que levantou suspeita tamanho entendimento com seu companheiro de zaga. Rocha "Robocop gay", Robocop pelo seu estado físico, gay, por conta das insinuações, Junior "brinquedo assassino", caladinho, abre a caixa de ferramentas quando a técnica não é suficiente, Júlio "balança de farmácia", o temperamento do jogador vai de 0 a 100 em segundos, no mesmo momento que está calminho, é volante/armador se transforma numa "onça ensandecida", Rodrigo "Cunhado", Cede-ex, marca, arma, dribla, articula, finaliza, leva a bola da defesa ao ataque e vice-versa, esse jogador "dromedário" leva pelo menos uns outros dois jogadores "nas costas". Gilbertinho "bomba-relógio", essa criança faz jogadas excepcionais, mas basta acenderem seu pavio e... "bumm", o menino começa a brigar discutir, parece que está atuando em "Platoom", na guerra do Vietnã. Lelé o "redimido", depois de tantas criticas, o jogador resolveu mostrar a que veio: um dos melhores em campo fez uma dupla quase insuperável com Rodrigo "dromedário", infernizando a defesa das "duzentas" equipes que venceram no sábado, e Rodrigo "Berola": a maior esperança de craque da “Pelada do Rocha”, finalmente apresentou um futebol maduro: fez um salseiro nas defesas adversárias, driblou com consciência, procurou os companheiros para tabela, e até humilhou adversários em determinados momentos, com seus dribles rápidos e desconcertantes, poderia ter mais calma nas finalizações e dar mais assistências, mas...

Nesse longa metragem, pois dura cerca de 2 horas, com trilha sonora do Balão Mágico... cho... cho... cho... cho... é de chocolate, a equipe formada de forma maquiavélica por Rocha e seus asseclas, dá um banho de bola nas outras equipes, uma verdadeira humilhação para os padrões da pelada, chegando ao cúmulo de seus jogadores pedirem para sair alegando cansaço verdadeiro.

Chocolate, não! Chocolate com pimenta, pois até agora, deve estar ardendo nos olhos dos adversários, alguns apelaram descaradamente, demonstrando não possuir um pingo de espírito esportivo.

Gênero: não ficção, na Arena do Hamilton, sábado 09:00 hs. Única sessão.

PROTESTO!

Hoje estive na pelada. Não tive uma atuação muito boa, porque eu estava há vários meses parado e mais ultimamente há algumas semanas também, por isso o meu condicionamento físico anda devendo.

Evidente, que nada que não possa ser revertido com poucas partidas, pela minha habilidade no futebol.

Pois bem, acabou a pelada e fomos para resenha.

No meio daquele bate papo, houve um comentário daquela mulher que matou o marido (presidente da Yoki).

Até aí tudo bem.

O pior foi quando um engraçadinho resolveu fazer uma referência ao caso e usou-me na sua comparação.

Disse o dito cujo, que se fosse eu, o esposo daquela mulher e se ela me picasse, pelo meu tamanho, caberia tudo numa mini-marmitex (que daria até para fechar a tampa) e que se fosse comigo ela poderia ter usado uma tesoura daquelas que se usa para picar frango.

Não é um absurdo?

Eu achei aquele comentário de muito mau gosto, sem graça e um insulto incomensurável (inversamente proporcional ao meu tamanho).

Para piorar ainda mais a situação, o Luciano ficou de publicar isso no BLOG.

Não ria quando ler.

Não coloque no BLOG.

Eu protestooooooooooooo.

Ta... não.

MORTE DE UMA CRÔNICA ANUNCIADA

Eu ia escrever:

Ronaldinho Gaúcho chegou ao Atlético. Em suas primeiras entrevistas, dirá que apesar de outras alternativas, optou pelo Atlético pelo projeto apresentado e a estrutura que o clube possui, que é uma das melhores do país. Além do mais, a torcida do Atlético é diferente de todas as outras torcidas, os próprios jogadores de outros clubes dizem isso. Ronaldinho aceitou esse desafio, porque já foi campeão por outros clubes e pela seleção, mas está sempre a procura de novos desafios, e espera conquistar títulos pelo Atlético, porque o Atlético é um time grande e ele deseja ajudar o Atlético a levá-lo ao lugar que ele merece...

Eu ia escrever mais, mais eu ia mentir, porque esse discurso está escrito há mais de trinta anos, por quase todos os jogadores que passaram pelo Atlético. Mas isso não é exclusividade do Atlético não, quase todos jogadores usam esse discurso em quase todos os times em que se apresentam, mudando um pouco o enredo e tempo de verbos, quando se trata de times mais acostumados a títulos.

Eu ia falar de Ronaldinho, mas é um despropósito muito grande, pois todos sabem de cor e salteado, o enredo dessa novela, que é mais conhecido do que as novelas de TV que se repetem nas tardes de todos dias. Porém, para não dizer que não falei das flores, vou escrever:

Há cinco anos, mais ou menos, que Ronaldinho não joga nada. Se ele fosse um extraterrestre eu até apostaria na sua recuperação, mas por se tratar de um ser humano, e um pobre ser humano sem caráter profissional, Ronaldinho está mais velho, cansado, despreparado, desmotivado e descomprometido. Se tivesse uma personalidade forte, de verdade, já teria pelo ao menos abandonado a carreira, com alguma dignidade. Mas, para cada um Zidane, existem milhares de Ronaldinhos.

Ronaldinho vai ensaiar algum esforço, demonstrar alguns lampejos do que foi um dia. Arranjará "trocentas" desculpas para suas apresentações, e no final, não sairá nem como herói, nem como vilão, porque existe uma "´força invisível", que não deixa Ronaldinhos caírem em desgraça, enquanto houver interesse em ter alguém como ele, para atrair a atenção do público, e Ronaldinho aparecerá em outra "praça", no país ou fora dele, e repetirá o mesmo enredo, os mesmos atos, e o teatro irá continuar. Quando as pessoas estiverem cansadas dessa "peça triste, pobre, podre e frustrante", já haverá outros Ronaldinhos, prontos para repetir o mesmo filme, o mesmo papel.

É assim há muitos e muitos anos..

Parece que todo mundo gosta disso.

E minha crônica nasceu morta

BOMBA! RONALDINHO FORA DA “PELADA DO ROCHA”

Luciano, Ronaldinho e Hamilton Lima

Fomos surpreendidos na tarde ontem com a notícia de que Ronaldinho está deixando a cidade do Rocha  e indo para a Cidade do Golo.

Ufa! Até que enfim vamos ficar livre daquele chato de calocha, que vem insistentemente perturbando a ordem pública na “Pelada do Rocha” aos sábados pela manhã.

Ronaldinho vinha discutindo com os dirigentes da cidade do golo, já faz algum tempo e pelo que se soube pelos noticiários esportivos, vai levar seu fiel escudeiro o Luciano, para que juntos formem a dupla de ataque (risos), só se for de nervos, daquela cidade.

Diga-se de passagem, Ronaldinho nos últimos tempos, não vem comparecendo na Arena do Hamilton para praticar o péssimo futebol, que o levou a ser escolhido por unanimidade o pior atacante em atividade no Brasil nos anos de 2004 e 2005, apresenta-se sempre para a resenha com a seu insuportável bigode branco no boteco do Ivan, para em total desrespeito aos atletas presentes, aprontar a gritaria de costume, principalmente tentando intimidar nosso árbitro de plantão Jouber.

Luciano, seu fiel escudeiro, não suportando a onda de vitórias consecutivas do Rocha e Cia, também embarcou na tarde ontem na canoa furada (risos) de Ronaldinho, tomara que os ares interioranos, façam bem a saúde do decadente jogador, que nos últimos tempos briga até com a sombra e insiste em fazer o que já não sabe mais.

EM CARTAZ... I - A MURALHA - ESTRELANDO, TONINHO "BRACINHO-DE-JACARÉ"

    

Um jovem goleiro na longínqua Cidade do Rocha, se sente injustiçado com tantas críticas referentes à suas atuações nas peladas. Indignado pelas insinuações que seria proprietário de granja (frangueiro), o mesmo resolve dar a resposta em campo.

Diferente do seu cotidiano, não "enche o rabo" na sexta-feira, mantem-se abstêmio e vai deitar-se cedo. Sua namorada insinua-se com uma lingerie nova, adquirida nas lojas Marisa, no cartão, em 4 vezes (a Marisa está com uma promoção ótima, roupas intimas por preços praticados nas ruas Caetés e Guarany).

Mas, "voltando a vaca fria", a namorada (pelo amor de Deus, não vão confundir o jargão que tem o único intuito de resgatar o "fio da meada"), a moça se insinua com a nova lingerie, mas o goleiro firme em seu propósito, não recusa a moça, mas recusa-se a se entregar em seus braços, temendo exaurir suas forças, e não cumprir sua missão de calar a boca dos seus críticos.

Dito e feito. E muito bem feito.

O "bracinho-de-jacaré" parece um "leão-santopeia", com uma garra incrível, faz defesas "espetaculosas", se desdobra para se defender do tiroteio de bolas fortes ou colocadas.

Dos elementos da natureza, o goleiro não se atira no fogo e na água, mas na terra e no ar, mostra um reflexo apurado, e tal como uma centopeia, aparece braços e pernas do nada, para tirar as inúmeras bolas atiradas com destino certo, com endereço e CEP. Mas os bracinhos anabolizados de Toninho impedem que as mesmas cheguem ao seu destino.

Com pelo menos três defesas milagrosas e mais algumas que contam com a mira infame dos atacantes, o tão criticado "bracinho de jacaré", cala a boca dos críticos "boca de jacaré", recebe cumprimentos de companheiros e adversários, que numa atitude ímpar, o elegem o melhor jogador da rodada.

Baseado em fatos reais. Em cartaz, na Arena do Hamilton, sábado 09:00 hs. Duração: 120 minutos.

SEIS NÃO É PARA QUALQUER UM

Se os temas de nossos textos fossem outros, você poderia achar que estou escrevendo sobre algum conquistador. Mas na verdade sábado foi um dia especial na “Pelada do Rocha”, mesmo porque o time do Rocha bateu o recorde de vitórias consecutivas no ano de 2012.

Eu, Júnior, Marco Antônio, Lelé, Rodrigo “Cunhado”, Júlio “Berola”, Rodrigo “Berola”, Gilbertinho e o não menos famoso Toninho “Bracinho de Jacaré ”, detonamos todos os adversários que se apresentaram para nos enfrentar, jogando com classe e competência.

Neste sábado, por sinal, Toninho “Bracinho de Jacaré ”, só não fez chover. Pegou tudo e como se diz na gíria do futebol “fechou o gol”, fazendo defesas incríveis, causando em alguns momentos a revolta de nossos adversários. Perguntado em entrevista concedida ao repórter do Na Sacada, sobre as razões de tão espetacular apresentação, “Bracinho de Jacaré” enumerou diversas razões, mas a que mais chamou a atenção, foi a que a tinha em sua zaga um zagueiro de qualidade e que em conjunto, foram responsáveis por sua equipe fazer a diferença no sábado.

Se formos comparar cada um dos atletas de nossa equipe, com os adversários, não conseguiríamos destacar mais que dois, mas o que fez a diferença nos jogos, foram a aplicação tática de todos, as grandes defesas de Toninho “Bracinho de Jacaré ”, e na minha modesta opinião a qualidade do zagueirão ROCHA.

No mais, o destaque negativo vai para o atleta Gilbertinho que te tanto insistir em reclamar do juiz, acabou levando cartão vermelho, o Reinaldo que não foi jogar porque foi convidado pelo jogador que deixou aquele time do Rio, para uma comemoração e não deu conta de comparecer.

Enfim, só alegria, até que nossos atletas exaustos fossem substituídos por outros de menor expressão, para que a pelada não terminasse cedo.

O "MATADOR" ESTÁ DE VOLTA!

Discípulo de Cazuza, que afirmou que "o nosso amor a gente inventa...", RelaGol adaptou a máxima: "seu futebol, ele reinventa". Foi isso que vimos nesse sábado, o "velho" RelaGol inspiradíssimo. Tabelou, driblou dois zagueiros (também, Osvaldo e Pereira, até eu...), deu um toque e driblou o goleiro... e como não é afeito a modéstia, RelaGol entrou com bola e tudo na cidadela do "bracinho de jacaré".

O próprio semblante de RelaGol mostrava que ele não estava para brinquedo: de cara limpa, noite bem dormida, nem uma gota de álcool no corpo, e se fez amor na noite anterior com a vedete de Hollywood, é problema dele também, o fato é que RelaGol se reinventou "impossível".

Como nos bons tempos de Kansas, quando fazia dupla com Johnny, fez tabelas e serviu seus companheiros. Obediente taticamente, atendeu ao pedido de seu treinador Guardadehora (que é primo do amigo do porteiro do prédio do Guardiola), ocupou todos os espaços do ataque, e infernizou a estonteada defesa adversária. RelaGol sobrou em campo, então um dos seus companheiros dividiu a sobra com uns jogadores que não estavam jogando nada.

Mas foi no apagar das luzes, o apogeu que a "fênix do Cachoeirinha" se mostrou gênio. Depois de uma descida fulminante de Petrônio da Nasa pela lateral, o mesmo deu um dos seus “procurantes em parabólica”, e a esfera de pele de canguru, adquirida no shopping "Oi", no cartão", em seis vezes, percorreu toda trajetória no sentido Centro-Pampulha, obedecendo ao movimento rotativo, mais conhecido como trivela, ou três dedos, girando em torno de si, assim como Currupira no mato, simultaneamente ao movimento translativo, girando por trás de beques e goleiro. Essa pintura de lançamento teve um desfecho tão lindo quanto sua própria trajetória.

RelaGol, que parecia já ter feito todos os tipos de gol de sua carreira, de bicicleta, carrinho, velocípede, skate, patins, carrinho-de-rolimã, inovou, outra vez, e fez um gol de "metro", aliás, dois "metro", ou um "metro quadrado", como queiram. Calculando a trajetória da bola, RelaGol se posicionou a um "metro" da trave, e saltou exatamente um "metro" do chão, mais que um helicóptero ou beija-flor, o artilheiro plainou com a leveza de um parapente, e sem paranoia, fez um gol que foi uma joia. Uma vez suspenso no ar, deu um "queijo-no-peito" certeiro na Jabulana de Foz do Iguaçu/Ciudad Del Este (mais conhecido como divisa do Paraguai), e a cabeçada foi morrer, morrer não, foi nascer nas alvas redes da Arena da Arena (porque o nome dessa arena continua uma incógnita).

Certificado do tento marcado, RelaGol correu para os braços dos 9.879 torcedores, que se duplicaram, pois havia um telão do outro lado da Arena, com os mesmos 9.879 torcedores, porém, somente 9.879 pagantes, já que 9.879 eram virtuais, mas nada disso importa, o problema é que RelaGol escolheu os 9.879 torcedores "errados", e ao se atirar nos braços da torcida, se esborrachou na tela e caiu estabanado no chão. Mas isso pouco importa também, importa que a torcida mais uma vez, parecia que tomou chá de florisbum, ou alucinógeno semelhante, invadiu o gramado, juntou RelaGol e saiu pelas ruas da Pampulha, com o ídolo ainda grogue nos ombros, entoando o seu canto, que o mesmo havia cedido gentilmente para o Guilherme quando de sua passagem pelo Galo, e aos gritos e prantos, a multidão entoava:

 _ Êêê... ôôô... êêê... ôôô... tá de volta o RelaGol "matador"!

Sábado de gala, sábado de gol. Sábado de craque. Sábado de RelaGol!!

 (Por favor, me salvem!)