segunda-feira, 18 de julho de 2016

EM ÉPOCA DE TERRORISMO


Estamos vivendo um momento muito tenso no mundo. Vimos recentemente a covardia de atentados em aeroportos, em estádios e em comemorações de datas festivas. Recentemente este tipo de coisa aconteceu na França país que conheci em 2014 e onde fui muito bem recepcionado pelo seu povo além é claro pelo meu amigo Palhinha,
Eu e o mundo todo ficamos abismados ao ver as imagens de um elemento que não merece nem adjetivos, passar por cima de cidadãos do mundo que comemoram a queda da bastilha, em Nice na França.



Como pode um grito de Liberté, égalité, fraternité, ser desprezado? Que mundo é esse que estamos vivendo minha gente? Não sou muito de falar em acontecimentos reais, mas fica aqui minha manifestação de repúdio àqueles que de alguma forma contribuem para destruir um ideal de liberdade, que é o que mais precisamos nessa vida louca em que vivemos, onde somos obrigados a nos trancar em nossos lares, enquanto marginais correm soltos por ai. O que falar da Igualdade, se vivenciamos a diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho, ou mesmo nas oportunidades que são oferecidas aos mais favorecidos em detrimento àqueles que nasceram em berços não tão esplendidos. Falar em fraternidade então, nem pensar. Em um mundo em que poucos abrem seu coração, para ajudar e amar, muitos teimam em achar que na malandragem é que deve-se viver, que é derrubando o outro que a vida vai melhorar. Então pessoal, quero aqui me solidarizar com o povo Francês, minha homenagem vem através desse hino maravilhoso que aqui copio alguns trechos.

Allons enfants de la Patrie, Marchons! Marchons! Terrasseraient nos fiers guerriersGrand Dieu!    Par des mains enchaînées. Nos fronts, sous le joug, se ploieraient. De vils despotes deviendraient.  Les maîtres de nos destinées.Tremblez tyrans, et vous perfides. L'opprobe de tous les partis. Tremblez, vos projets parricides. Vont enfin recevoir leur prix!” e Vive France!



Bom voltando ao nosso cotidiano, tenho visto na “Pelada do Rocha” e em nosso grupo de 
“Zap Zap”, estranhos apelidos terminados com o sufixo ísmo, como por exemplo: Cristianísmo, Hamiltoísmo, Kekísmo, Ratísmo, Estopeísmo e falei que ia escrever um texto sobre o título desta crônica, mas não me contive em homenagear a França.

E para terminar esse texto com um momento de brilho de um craque chamado Rocha, que ao fazer alguns lançamentos, lembrou nosso inesquecível Pepe da “Nasa” e não podendo deixar de relatar o chapéu "tira medida" no Paulinho e a caneta humilhante em Estopa, na verdade Rocha "tocou o terror".

Abraços a todos e muito obrigado pela amizade, Ela ficou clara sábado na excelente resenha do Degusto de nosso amigo Keko.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

QUEM NUNCA SONHOU?




Quem nunca sonhou na vida em ser um engenheiro, um médico, um piloto de caça, um cozinheiro famoso ou até mesmo ser um jogador de futebol? Duvido que não tenha sonhado. Então. Todo peladeiro já sonhou em ser um astro do futebol, e acabou transformando o seu sonho não realizado em uma aventura em campos de futebol de clubes e na várzea.

Como já contei algumas vezes já joguei em diversos times de futebol, tanto em Belo Horizonte, quanto no interior de Minas, já joguei no Estádio Independência, já fiz teste no Sete de Setembro, aliás, no dia do teste marquei três gols, mas infelizmente o camarada que conduzia o teste não gostou daquele centroavante matador. Fazer o que não é? Perdeu a oportunidade de revelar um craque para o futebol e matou um sonho.

Voltando a ideia do sonho, vejo que alguns atletas da Pelada do Rocha, vivem sonhando em plena luz do dia, principalmente aquele que trabalha com Raio X, nem preciso dizer que ele se acha o craque total, pois sempre na resenha, isso quando não tem que cuidar da Valentina, fala que sempre matou a pau, que fazia isso e aquilo, pobre sonhador, não sabe de nada inocente.

Na verdade, o que seríamos sem nossos sonhos? Sonhar faz bem, rejuvenesce a alma, faz com que transformemos nosso campinho, em grandes estádios, que a música tocada aos sábados de manhã na rádio do clube, tenha o som da UEFA Champions League e que o grito de gol de poucos, soe como a vibração de uma torcida comemorando o gol do título.
Por isso tudo, que não paro de sonhar. Quem sabe ainda posso ser aquele centroavante matador dos tempos de menino.


C'est la vie, vivre et rêver et donc nous vivons, já que estamos em tempos de Eurocopa na França.