quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PELADA SERVE É PARA ISSO


“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Antoine de Saint-Exupéry
Hoje pela manhã, acordei pensando em que escrever e confesso que não tinha muitos motivos para escrever não.
Não sei se tem faltado inspiração ou a ansiedade pela chegada do livro tem mexido com minha cabeça, e ainda por cima meu companheiro de escrita tem me abandonado nestes últimos tempos.
Para finalizar o mês de Agosto, resolvi ver quantos textos tínhamos publicado no blog e constatei que já são cerca de 169 (cento e sessenta e nove) alguns  com certeza muito legais.
Já falamos de artilheiros, de jogadas geniais, de filhos, de pais, de mães, de nosso tempo de infância e principalmente falamos da felicidade de nos encontramos aos sábados pela manhã, também já fizemos desabafos, com situações desagradáveis e sobre textos que não gostamos.
Entendo que a semana fica mais suportável, simplesmente pelo fato de existir um sábado para compensar o stress da semana de trabalho intenso, de preocupações e pela oportunidade de jogar conversa fora na resenha.
Neste contexto, fico feliz em poder estar junto e pela oportunidade de conhecer novas pessoas, tomar uma “cerva” gelada, comer uma carninha e jogar fora, não o futebol, mas sim aquilo que me deixa chateado durante a semana.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SÓ FICOU A VONTADE

Como todos sabem meu pai e meus tios jogaram futebol profissional no Cruzeiro, Renascença, Botafogo, Villa Nova, etc., além de treinar equipes como o Renascença, Atlético, América, Cruzeiro, Villa Nova entre outras tantas do Brasil e com certeza foram vitoriosos naquilo que fizeram.
Confesso que não me lembro muito bem desta época, de meu pai só consigo recordar quando o Renascença, time do mesmo Bairro aqui em Belo Horizonte, derrotou o cruzeiro em pleno Mineirão e olha que eu não estava lá, só escutei pelo rádio, mas podem conferir abaixo:
·         Renascença 3×1 Cruzeiro, sábado, 29jan66, Mineirão, Belo Horizonte, 19ª rodada do Campeonato Mineiro de 1965 Gols: Silvinho, 3, Marco Antônio, 6, Pelado, 30 do 1º tempo; Nísio, 23 do 2º – Cruzeiro: Tonho, Pedro Paulo, William, Vavá e Neco; Wilson Piazza, Dirceu Lopes e Tostão; Natal (Osvaldo Rossi), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Tec: Aírton Moreira / Renascença: Mussula, Toledo, Benito Fantoni, Zé Luiz e Nelsinho; Corgozinho e De Paula; Pelado, Nísio, Zeca e Silvinho. Técnico: Pireco.
Livro: O Cruzeiro descobre o Brasil
Fonte: http://cruzeiro.org/blog/mineiro-de-1965-cruzeiro-1x3-renascenca/
Do meu tio Gérson, lembro quando ele treinava o Cruzeiro e em determinado final de semana, papai nos levou ao sítio dele no distante bairro São Benedito e lá estavam os grandes nomes do time estrelado, saboreando um churrasco, nossa! Foi demais, lembro que o Raul estava lá, batendo bola com meus primos e eu só na seca, pois tinha machucado o pé correndo atrás de papagaio.
Dos tios Geraldo, Louro, Nelson, Cicinho, só conheço de ouvir falar e de ver alguns jogar no campo do Inconfidência algumas vezes.
 Vovô fazendo a preleção antes do jogo
Mas na verdade queria é falar sobre os jogos de início de ano que nossa família fazia todo dia 01 de janeiro na década de 70 eram uma festa e tanto no Bairro Concórdia, jogos emocionantes, que depois eram regados à comida e bebida na casa de meus avós, com direito a quebra de um copo e um grito de ÊÊÊÊÊ Iraci.



Nesta época, ficávamos Eu, Mauro, Waguinho, Alfredão, Serginho, Amaury, vendo nossos primos Waltinho e João da tia Quinha, Toninho da tia Neuza, Jesus e Taquinho da tia Angelina, Marquinho da tia Jura e outros que agora não lembro jogarem com os tios e torcendo para que nossos dezesseis anos chegassem rápido para que pudéssemos fazer parte do escrete da Família Santos.
Mas infelizmente o que era doce se acabou, e após o falecimento de nossa Vó os jogos pararam de acontecer e ficamos só na vontade. Os encontros com os primos cada vez mais restritos aos aniversários e naqueles locais que nem é bom lembrar.
Agora, temos uma boa notícia, pois vamos fazer um encontro dia 15 de setembro, para reencontrar e conhecer novos primos e relembrar os bons tempos de criança.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

FUTEBOL, ARTE E POESIA


FUTEBOL É POESIA

RelaGol chupou laranja com Reinaldo.
Que chupou laranja com Cerezo
Que chupou laranja com Falcão.
Que chupou laranja com Zico.
Que chupou laranja com Bebeto.
Que chupou laranja com Romário.
Que chupou laranja com Ronaldo "Fenômeno".
Que chopou laranja com Zidane.
Que chupou laranja com Ronaldo "Gaúcho".
Que chopou laranja com Messi.

Quem chupou laranja com RelaGol,
Chupou laranja com Reinaldo.
Chupou laranja com Cerezo. 
Globalização é tudo!

E viva Carlos Drummond de Andrade
Que amava a poesia.
Que amava a arte.
Que amava o futebol.
Que está morrendo de tristeza.
Com tantos "pernas-de-pau"


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

GENEROSIDADE OU NOBREZA?


Nada como propiciar a quem não tem a oportunidade de poder contar aos filhos, netos e amigos, que em um sábado maravilhoso, pode dividir com o mais celebrado dos peladeiros, que em uma atitude magnânima, colocou no currículo de diversos atletas a resposta ao item que foi objeto de texto divulgado há duas semanas, ou seja, “VOCÊ CHUPOU LARANJA COM QUEM, MEU FILHO?”.
RelaGol, mais uma vez surpreendeu nossos atletas, trouxe de sua fazenda em Sete Lagoas, um saco de laranja, já descascada e pronta para consumo, daqueles que não tiveram a oportunidade de chupar uma laranja com alguém importante no mundo do futebol.
Já dizia Benjamin Franklin, “Ser humilde com os superiores é obrigação, com os colegas é cortesia, com os inferiores é nobreza”, e este ato de nobreza de nosso peladeiro ficará para sempre em nossos corações e ainda será eternizado no próximo sábado com o plantio de uma muda de uma árvore da família Rutaceae, que produz como fruto a laranja que é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina.
Obrigado RelaGol, sua generosidade para quem já te conhece há alguns anos, não é surpresa, seu coração de criança, bate com a força de um jovem atacante que acaba de fazer o gol do título.

AINDA SOBRE RESPEITO


Existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simplesmente uma variação do roubo... Quando você mata um homem, está roubando uma vida... Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça.
- Não há coisa mais infame do que roubar.
O Caçador de pipas  (Khaled Hosseini)
Berola & Cia.
Quando me referi aos jovens, na verdade eu generalizei, quis dizer que é muito comum as pessoas mais jovens tentarem se prevalecer diante dos mais velhos.  Com relação ao futebol “quem tá na chuva tem que se molhar”, se os mais velhos se sujeitam a jogar com os mais novos, têm que estar preparados para tudo. Se um mais jovem dribla ou passa pelo mais velho inúmeras vezes, se deixa o mais velho caído com o drible, não ha nada demais: são circunstâncias do jogo que o mais velho tem que aceitar.
Sobre a FALTA DE RESPEITO, bem, vou-me reportar ao texto do autor Khaled Hosseini.
Quando participantes da pelada chegam sistematicamente atrasados, eles não respeitam o horário, a organização, e seus companheiros que chegam cedo, eles estão roubando o tempo dos outros, pois alguns podem ter outros compromissos depois da pelada.
Quando é feito a divisão dos times e alguém se manifesta negativamente quanto à presença de determinados jogadores em seu time, isso é falta de respeito. Essa pessoa está menosprezando um companheiro, podendo deixá-lo constrangido e até chateado, por se sentir inútil para pelada, essa pessoa está roubando um momento de lazer de outro.
Quando alguém não se empenha dentro de campo, quando AVACALHA a pelada, quando joga só pra si e não para o grupo e quando sai da pelada, mesmo quando ele completa o número mínimo de atletas e não se esforça nem um pouco por um companheiro que só jogou um pelada e se ele sair, a pelada acaba, isso é falta de respeito. Essa pessoa não se sensibiliza com a situação dos outros.
Quando alguém "briga o tempo todo", quando reclama sistematicamente de outro, quando xinga todos os companheiros, quando não está nem aí e profere palavrões o tempo todo, isso é falta de respeito.
Quando alguém agride, entra de forma violenta em um outro companheiro, essa pessoa não pensa que pode machucar o colega, e que todos precisam trabalhar no outro dia. Pessoas que jogam ou são esporadicamente agressivos, não respeitam seus companheiros...
Poderia aqui, fazer uma relação infinita de atitudes que caracterizam a falta de respeito, mas somos todos inteligentes e sabemos muito bem o que é isso. Portanto, Berola e amigos, as criticas não são direcionadas para "a" ou "b", para uma ou outra circunstância, para somente os novos ou algum mais velho, as criticas e alertas são para todos se policiarem, para não faltar com respeito com ninguém, senão, a pelada perde sua essência, sua razão de ser.
Quem se propõe a jogar bola deve querer se divertir, deve buscar um momento de lazer

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ANTES PECAR PELO EXCESSO DO QUE PELA FALTA.


Será mesmo que a frase do título deste texto é verdade? Estou pensando nela já há alguns dias, e tenho tentado encontrar explicações por não ser entendido por pessoas de quem gosto.
Para se ter uma ideia, fico me questionando se a verdade apesar de ser dura, tem mesmo que ser dita a qualquer custo, se devemos ser honestos consigo mesmos e com as pessoas que nos cercam, ou devemos atender a expectativa da maioria e nos omitir e principalmente agradar aqueles que por diversas razões tem opiniões diferentes da nossa.
Tenho tentado falar que não sou o dono da verdade, sou apenas o dono da minha verdade e de minhas crenças, fui criado para sempre dizer a verdade, pois segundo meu pai a mentira tem perna curta; Também aprendi na sociedade que tenho que assumir o que faço, pois se não me cobro a fazer o melhor, alguém um dia vai me cobrar e isso não quero.
Também tenho sido questionado por ser o “dono” da “Peladadorocha” e isso não é o que minhas atitudes demonstram ao longo desses anos que convivemos, onde as responsabilidades de organização, controle e divulgação dos nossos encontros aos sábados são divididos com diversos outros integrantes.
Entendo que muitas vezes, tomamos atitudes sem consultar todo o pessoal da pelada, mas convenhamos tem certas ações que precisam de agilidade e torna-se impossível coloca-las em discussão na mesa de um boteco.
Portanto, e apesar de tudo, entendo que mesmo sendo duro ás vezes é preferível ficar vermelho uma única vez, do que ficar vermelho para sempre.

sábado, 11 de agosto de 2012

EXPERIÊNCIA VS JUVENTUDE


Ao ler os dois últimos textos publicados pelo presidente Rocha e pelo nosso magistral técnico Fabinho, respectivamente, fiquei me perguntando o que os levou a publicar tais palavras. Teria alguém, ou até mesmo eu, dito algo que poderia ter ofendido os amigos da pelada?

Fiquei refletindo alguns pontos dos textos e cheguei a achar que o melhor era deixar de participar da pelada por ter entendido que os jovens da pelada estão no lugar errado e fazem a pelada perder a graça. No entanto, resolvi escrever este texto como forma de organizar minhas opiniões sobre o assunto e externá-las aos colegas.

Atualmente pratico futebol duas vezes na semana (se meus joelhos aguentassem certamente seriam mais vezes). Na pelada de terça-feira, a maioria dos atletas são jovens, com os mais velhos chegando no máximo aos trinta e poucos anos. É uma pelada forte, corrida, brigada mas com bom nível técnico e que eu gosto muito de jogar. Para conseguir sobresair é preciso se utilizar de vigor físico e velocidade. Caso contrário, certamente, o destino seria a famosa "de fora".

Aos sábados, "Pelada do Rocha". E, apesar dos elogios tecidos à pelada de terça-feira, sinto-me privilegiado em poder participar da nossa pelada aos sábados pela manhã. Esse sentimento é por poder estar em campo com muitos atletas que, se hoje a idade não os permite correr como ontem, possuem ainda a inteligência que os anos de futebol os ensinaram. Direta ou indiretamente, seus conhecimentos são repassados a mim e aos mais jovens, seja através de um toque de classe, um lançamento, um arremate ou de uma boa conversa sobre posicionamento, táticas e outros "detalhes" do futebol.

Acho admirável atletas como Osvaldo e Rogério Parente que, muitas vezes menosprezados por sua idade, roubam a bola de nós, os mais jovens, com admirável destreza. Sem força física, sem velocidade. A única técnica utilizada é a mental, a que dita o tempo certo para o bote, técnica essa que, nós, os mais jovens, se tivermos sorte, vamos aprender ao longo dos muitos anos de futebol que nos aguarda.

Artilheiros como Relagol que não fazem muito esforço para chegar em certas bolas, por vezes, inflamam a ira de seus companheiros de equipe. A bola tem que ser no pé. Muitos ficam irritados com o estilo de jogo do matador. Mas, a partir do momento que se entende como funciona o futebol do jogador, tudo muda. Isso tem acontecido comigo ao longo desse ano que venho participando da pelada. Se outrora achava ruim não ter um jogador com mais vigor físico para definir a jogada, hoje em dia busco me adequar ao estilo de jogo de quem está ao meu lado. E, apesar de em suas últimas exibições nosso artilheiro ter desperdiçado alguns gols dignos de entrar para o Inacredtável Futebol Clube, todos nós sabemos que, se a bola chegar no seu pé, dentro da área, como ele espera que passemos a ele, não tem pra goleiro nenhum.

Citei o Relagol pois já entramos em atritos algumas vezes. Eu querendo correr mais do que as pernas e lançando "na velocidade" pra ele enquanto ele esperava a bola no pé.  Nas últimas duas ou três peladas que jogamos juntos, no meu entendimento, tivemos um bom aproveitamento e pude até brincar com o fato dos gols que ele fez a partir de minhas assistências. Isso é muito legal e torna o nosso futebol mais divertido.

Aos mais experientes, tenham paciência conosco. Afinal vocês também já foram jovens e assim como nós, já sentiram a sensação de que podem resolver a partida sozinhos, como muitas vezes tentamos fazer. Se hoje não ousam fazer isso não é só porque o corpo não aguenta mas também porque sabem o que realmente significa 'jogar futebol'.

Pra finalizar, peço descupas por mim e os demais "jovens" da pelada caso tenhamos faltado com respeito aos mais experientes em alguma ocasião.

Grande abraço a todos,

Rodrigo Berola

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

DIA DOS PAIS


Aos meus amigos PAIS, aos PAIS dos meus amigos, aos PAIS que já se foram, aos PAIS que tive como amigos, aos amigos que sou um pouco de PAI, ao PAI que está lá em cima, deixo aqui minha mensagem de carinho, de amor, de afeto. Que domingo seja apenas mais um dia para se celebrar o Amor de PAI, um abraço meu, do Fellipe Santos e de Josiane Bueno e aproveitem bastante, fiquem juntos e curtam esse momento. Beijo em todos

Aos amigos do blog, nosso abraço.

Rocha 

QUEM SABE MAIS, SOFRE MAIS


Vendo o desabafo do amigo Rocha, saio em sua defesa, e hão de dizer que estou "defendendo causa própria em corpo alheio."
E é mesmo.
"O maior bem da vida é a juventude", dizia o velho Pagé ao índio Tibicuera, e ele tinha razão. É na juventude que temos mais energia, mais disposição, é na juventude que conseguimos alcançar, ou preparar a vida para os grandes feitos.
Para quem joga bola, não resta nenhuma dúvida, quando jovem é que somos capazes de mostrar a todos, nossas habilidades, nossas proezas, e nesse particular, pessoas como Rogério e Petrônio que vi jogar jovens, e muitas outras que não vi, mas quando vejo "tocar na bola", já sei:
- é do ramo.
E quem jogou um pouquinho como nós, depois de "velho", a paixão não acaba, e não conseguimos "largar o osso", e insistimos em correr atrás dessa que é nossa paixão:
- a bola.
Mas o preço é "caro", depois de velho descobrimos que nem todos têm um bom trato com o "artigo", sendo assim, fica difícil ajuntar quórum com pessoas da mesma faixa etária, que saibam tratar bem a bola, para jogar uma "pelada". Aí, temos que nos sujeitar a jogar com outros que nunca jogaram , ou como nós, que somos a caricatura de nós mesmos, ou jogar com jovens, que não têm trato com a mesma, mas se prevalecem pela saúde e juventude, ou ainda, outros jovens, que por ter um pouquinho de trato com a bola, também se prevalecem, e ainda por cima, acabam desprezando os mais velhos, sem nenhum respeito ao seu passado futebolístico.
Dói, não dar conta de fazer mais o que fazíamos com destreza e facilidade, mas dói mais ainda, não conseguir juntar um grupo de pessoas da mesma faixa etária, que tenham consciência que o futebol, para nós hoje, é só para não perder as lembranças e nos sentirmos incluídos socialmente.
Mas é difícil, e dói ainda, e talvez mais, quando a falta de respeito vem agregado da falta de educação. Já sem a posse da "juventude", ainda se tem que aturar desaforos, xingamentos, desprezo, agressões morais, desdém e gente se gabando, não por brincadeira, mas com convicção, de que é "craque".
Por isso não é bom envelhecer, quando se trata de "bola": se quisermos continuar próximos dela, temos que aturar tudo isso, falta de respeito, falta de educação.
E é principalmente por isso, amigo Rogério, que tenho me afastado cada vez mais do futebol, creio que não é justo passar por isso, depois de ter passado por tantos momentos gratificantes com ele.
Está deixando saudade, mas é o preço da "velhice".
Ah! Meu amigo, não se esqueça de que, quando jovem, você não batia pelada com os mais velhos, porque não tinha tempo, era muito requisitado para jogar torneios e campeonatos, com gente da sua idade.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

VOCÊ CHUPOU LARANJA COM QUEM, MEU FILHO?


Tem gente que “se acha” né? Não consigo entender como um cara que de vez em quando joga um pouquinho bem, já se compara a Messi, Maradona, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno ou simplesmente a Pelé, o maior de todos.
Sábado depois do futebol, na minha opinião, mas segundo meu amigo Tunico “pelada”, somos obrigados a ouvir de alguns jovens e veteranos atletas que “mataram a pau”, que fizeram a diferença e que se não fossem eles o time em que jogaram não ganhariam nada. Ah! Isso é demais para meus ouvidos.
Na verdade, existem alguns que podiam até ser alguma coisa no futebol, como por exemplo gandula de tanto que prendem a bola, mas só isso, falar que são craques, não tem cabimento.
Até quando sorteamos os times, esses “pseudo craques” teimam em querer aparecer, falando que do lado do Rocha ou do RelaGol e até mesmo do Petrônio da “Nasa”, fica difícil aparecer o futebol que sabem jogar, isso até me da uma crise de risos.
Então meu Kraque, isso mesmo com K, você chupou laranja com quem? Já jogou onde? Ganhou o que jogando essa sua bolinha? Fica na sua e vai jogar a sua bolinha.