E ESSES DEZOITO QUE NÃO CHEGAM NUNCA!

Fellipe e Rogério - Ano 2009

Quando criança, todo homem após tomar um pouco de consciência do que é a vida, veem os dezoito anos como a vitória a ser conquistada.

Nos meus tempos de criança, que são muito diferentes do que hoje vivem as crianças, vivi também a ansiedade de completar meus dezoito anos, primeiro por que a tão sonhada carteira de motorista viria com certeza e eu não precisaria mais ter que lavar o carro do Pirecão, todo domingo à tarde para poder dar uma voltinha e curtir a Brasília branca, pelos bairros próximos à Renascença e segundo, podia chegar tarde sem ter que dar muitas explicações, pois já era Homem de responsabilidade.

Agora vivo a expectativa de o filho querido completar seus dezoito aninhos(25/01) e fico me perguntando, porque nossos filhos crescem? Porque não são aqueles lindos bebês que aprendemos a amar desde o nascimento? Mas também sei que pensar assim, é egoísmo de minha parte, mesmo por que tenho o maior orgulho do Fellipe Augusto, filho dedicado, estudioso e com certeza será um homem de qualidade e sabedoria.

Fico lembrando agora de coisas bobas que marcaram nossas vidas, como por exemplo, às vezes em que você ficava de frente ao aparelho de som, escutando a música que pena do grupo raça negra e dançando, era muito lindo, ou ainda quando te perguntava quem sou eu? E você respondia mamãe. Nó filho isso não há dinheiro no mundo que paga.

Quero que saiba que apesar de não ter morado com você na mesma casa nos últimos anos, sempre estive perto de você, sempre senti falta de nossa convivência do dia-a-dia, de dormimos juntos, de jogarmos bola juntos, enfim de tudo que um pai precisa para aprender com o filho.

Filho que você seja feliz sempre, que DEUS te faça um homem sábio que te dê saúde, tranquilidade e amor.

Te Ammmmmmmooooooooooo muito.

Do seu pai e amigo Rogério Rocha.