Fabinho e demais fãs do meu futebol arte.
Sei que muitos não querem aceitar.
Sou humilde, mas quando normalmente faço aqueles dribles bonitos e vejo que a minha presa não reconhece, aí mostro a ela que comigo não se brinca, pois quem tem esse dom lúdico de tratar uma bola com carinho, sou eu.
E não adianta ficar de cara fechada, nervoso, tentar me acertar covardemente ou imaginar como me deter, pois quando estou com a bola nos pés uma linda jogada vai ser desenhada. Isso é futebol arte, que diga-se de passagem é para poucos e está em extinção.
A vítima nesse sábado foi o Fabinho, que ao me desafiar, fingiu inimaginar que eu poderia dar-lhe um chapéu.
Isso é fato consumado, que não se pode revogar, retroagir para dar outra oportunidade de se evitar. E não é vergonha. Pode ser até um mérito de sua parte reconhecer que quando quero passar, isso é factível.
O ideal é ficar calado e procurar aprender como se faz, apesar da idade avançada do Fábio ( estado terminal no futebol, se é que algum dia teve um início) .
Intrigas a meu respeito só podem ter partido de mentes vazias ou de invejosos.
Se eu sair da pelada, ela perderá o brilho das minhas jogadas.
Nesse caso, os justos pagarão pelos pecadores. E pessoas inocentes estarão privadas de assistir as minhas belas jogadas.
E você que está lendo ou pensou em rir do que eu estou escrevendo, um dia pode ser vítima de um drible ou alguma jogada maravilhosa .
Portanto, trate de se conformar e aceite incondicionalmente essa verdade.
Parem de me incomodar.
Não tenho tempo .
Trabalho e estudo.
E parem de me chamar de Ta....
AUTOR: WENDERSON
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