domingo, 5 de junho de 2011

GOLEIROS, ATÉ QUANDO?

“Exige-se de um goleiro tal acúmulo de capacidades corporais e psíquicas que só podem ser encontradas em poucos jogadores. A posição do goleiro requer um ensino muito especial e diverso dos demais jogadores e, mais ainda, uma educação e orientação espiritual diferente”. (CARLESSO, 1981:34).
Reza a lenda, que onde o goleiro joga não nasce nem grama. Que a vida de goleiro é mesmo doída. Numa partida podem ir do céu ao inferno várias vezes. E, o principal, o cara pode fechar o gol, fazer defesas importantíssimas, mas se entregar o jogo ele será crucificado.
Nossos goleiros têm o privilégio de não pagar, e muitas vezes de não jogar nada, pois se cobramos tanto a parte financeira quanto a parte técnica, eles não voltam mais.
Mas muitos já experimentaram a agilidade nata dos mesmos, que o digam o Rocha, Weider, Rodrigo, Pastor entre outros que na ânsia de marcar seu golzinho estava lá à barreira humana.
Temos goleiros de diversos tamanhos. Grande é o Marcão, irmão do Pelé. Médio é o Múcio e Pequeno, o Toninho. Todos com “grandes” habilidades e dignos de colocarem na reserva o Taffarel, Fábio, Renan Oliveira, Dida entre outros. A diferença? Optaram por não ganhar dinheiro fácil. Ou seja, preferem a vida dura de trabalhador. Vai entender esse povo?
Aos nossos goleiros um abraço e um recado: “Por favor, quando eu chutar pulem para o lado contrário da bola, porque preciso chegar à marca histórica de 5 mil gols. É que já não aguento mais a turma de fora me vaiar”.
 
AUTOR : ROCHA



AUTOR: ROCHA

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