sexta-feira, 1 de junho de 2012

O "MATADOR" ESTÁ DE VOLTA!


Discípulo de Cazuza, que afirmou que "o nosso amor a gente inventa...", RelaGol adaptou a máxima: "seu futebol, ele reinventa". Foi isso que vimos nesse sábado, o "velho" RelaGol inspiradíssimo. Tabelou, driblou dois zagueiros (também, Osvaldo e Pereira, até eu...), deu um toque e driblou o goleiro... e como não é afeito a modéstia, RelaGol entrou com bola e tudo na cidadela do "bracinho de jacaré".
O próprio semblante de RelaGol mostrava que ele não estava para brinquedo: de cara limpa, noite bem dormida, nem uma gota de álcool no corpo, e se fez amor na noite anterior com a vedete de Hollywood, é problema dele também, o fato é que RelaGol se reinventou "impossível".
Como nos bons tempos de Kansas, quando fazia dupla com Johnny, fez tabelas e serviu seus companheiros. Obediente taticamente, atendeu ao pedido de seu treinador Guardadehora (que é primo do amigo do porteiro do prédio do Guardiola), ocupou todos os espaços do ataque, e infernizou a estonteada defesa adversária. RelaGol sobrou em campo, então um dos seus companheiros dividiu a sobra com uns jogadores que não estavam jogando nada.
Mas foi no apagar das luzes, o apogeu que a "fênix do Cachoeirinha" se mostrou gênio. Depois de uma descida fulminante de Petrônio da Nasa pela lateral, o mesmo deu um dos seus “procurantes em parabólica”, e a esfera de pele de canguru, adquirida no shopping "Oi", no cartão", em seis vezes, percorreu toda trajetória no sentido Centro-Pampulha, obedecendo ao movimento rotativo, mais conhecido como trivela, ou três dedos, girando em torno de si, assim como Currupira no mato, simultaneamente ao movimento translativo, girando por trás de beques e goleiro. Essa pintura de lançamento teve um desfecho tão lindo quanto sua própria trajetória.
RelaGol, que parecia já ter feito todos os tipos de gol de sua carreira, de bicicleta, carrinho, velocípede, skate, patins, carrinho-de-rolimã, inovou, outra vez, e fez um gol de "metro", aliás, dois "metro", ou um "metro quadrado", como queiram. Calculando a trajetória da bola, RelaGol se posicionou a um "metro" da trave, e saltou exatamente um "metro" do chão, mais que um helicóptero ou beija-flor, o artilheiro plainou com a leveza de um parapente, e sem paranoia, fez um gol que foi uma joia. Uma vez suspenso no ar, deu um "queijo-no-peito" certeiro na Jabulana de Foz do Iguaçu/Ciudad Del Este (mais conhecido como divisa do Paraguai), e a cabeçada foi morrer, morrer não, foi nascer nas alvas redes da Arena da Arena (porque o nome dessa arena continua uma incógnita).
Certificado do tento marcado, RelaGol correu para os braços dos 9.879 torcedores, que se duplicaram, pois havia um telão do outro lado da Arena, com os mesmos 9.879 torcedores, porém, somente 9.879 pagantes, já que 9.879 eram virtuais, mas nada disso importa, o problema é que RelaGol escolheu os 9.879 torcedores "errados", e ao se atirar nos braços da torcida, se esborrachou na tela e caiu estabanado no chão. Mas isso pouco importa também, importa que a torcida mais uma vez, parecia que tomou chá de florisbum, ou alucinógeno semelhante, invadiu o gramado, juntou RelaGol e saiu pelas ruas da Pampulha, com o ídolo ainda grogue nos ombros, entoando o seu canto, que o mesmo havia cedido gentilmente para o Guilherme quando de sua passagem pelo Galo, e aos gritos e prantos, a multidão entoava:
 _ Êêê... ôôô... êêê... ôôô... tá de volta o RelaGol "matador"!
Sábado de gala, sábado de gol. Sábado de craque. Sábado de RelaGol!!


 (Por favor, me salvem!)

Um comentário:

  1. Este texto esta me cheirando a "propina". Onde esse escritor viu o lance. Grogue tava ele do lado de fora. Parece que sentou ao lado do Magrão, sei lá

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