quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DEBAIXO DE CHUVA, SOB PROTESTOS...


Mesmo com as fortes chuvas que praticamente alagaram, não só o campo, mas toda região da Pampulha, tivemos mais uma rodada da peladadorocha, apesar dos inúmeros protestos dos atletas, que reclamaram colocar em risco sua integridade física. Mas a pressão dos patrocinadores e da rede de TV detentora do direito de transmissão da pelada, falou mais alto.

Para felicidade de todos, não tivemos nenhum acidente ou jogada mais ríspida que justificasse o temor dos atletas, exceto uma entrada um tanto maldosa de Reinaldo, no jovem Rodrigo, onde a chuteira do garoto que era Nicke, virou Adidas, porque ficou marcada com "três listras" das travas da chuteira do Reinaldo.

Relagol inovou: entrou em campo com um carrinho de mão cheio de gols perdidos, os quais foi despejando com o decorrer do tempo, e o seu personal-contador-de-gols-perdidos, computou mais de 15, só no primeiro tempo.

Rocha, amigo de Relagol, saiu em defesa do companheiro, alegando que a pressão em cima do artilheiro é muito forte, e que é super valorizado cada gol que o atleta deixa de assinalar. Já um outro jogador que não quis se identificar (mas que esteve na arca de Noé), disse que o problema de Relagol é extra-campo e está relacionado com a arma do touro.



Quem se redimiu de suas últimas atuações foi o atacante Gilbertinho, que vinha sendo muito criticado por seus companheiros, pelo excesso de individualismo. Parece que as críticas surtiram efeito e o atacante treinou forte a semana inteira e teve uma atuação destacada, fazendo ótimas assistências e passes precisos. O atleta, inclusive, evitou o desgaste com o craque Luciano, e mesmo atuando na mesma equipe, só discutiu com o companheiro 63 vezes, número bem abaixo da média de 658 discussões que os mesmos vinham mantendo por partida.

Petrônio que também teve atuação destacada, junto com Rocha, reclamou, não da partida, mas da forma como estava sendo distribuído o "bicho" da vitória.

Segundo ele, Reinaldo estava no comando da churrasqueira, mas na ala onde ele e outros jogadores octogenários se encontravam, só chegava 17% do total da carne e pãezinhos assados. Gilbertinho acabou dando continuidade às assistências feitas em campo, e passou a servir várias bandejas com petiscos para a ala que se dizia prejudicada na distribuição da "gratificação".

Outro que se redimiu das últimas atuações, foi o goleiro Toninho, " bracinho de jacaré". Comentou-se que o mesmo levou sua namorada para um motel da cidade durante a semana, onde tem uma daquelas camas especiais de tortura, e obrigou a moça a esticá-lo com uma corda, até seus bracinhos esticarem 2 cms. Valeu o esforço, junto com as unhas que o mesmo não cortou, contribuiu para tirar dois chutes espetaculares de fora da área, os companheiros até o promoveram a "crocodilo" e estavam chamando-o de "uoli gueiton", e em uma jogada que o mesmo ia sair da área, Relagol teria gritado para ele:
  _ Uoli gueiton, volte já para sua jaula...

  E o mesmo respondeu:

_ Sim, senhor "Duildow" 

Mas o que marcou a manhã de sábado, foi um pequeno entrevero entre um jornalista do "Na sacada", e o veterano zagueiro, muito veterano por sinal, Pereira. Alguns dizem que tudo teve início por causa de uma nota que o repórter havia dado, dizendo que o zagueiro seria violento e vinha tendo atuações discretas nas últimas jornadas, com a agravante de o zagueiro ter chegado muito atrasado para a partida de sábado. Em determinado momento, o jornalista foi pegar uma coca-cola na mesa do zagueiro, que teria dito algo para o repórter. Os dois se atracaram na garrafa de coca-cola, trocaram ofensas, onde o repórter teria mandado o jogador "tomar no ..." e a coca-cola rolou pelo chão, os dois se estranharam e quase chegaram as vias de fato, se não fosse a intervenção de alguns atletas, como Hamilton, que solidário (pela idade), saiu em defesa de Pereira “véi”, dizendo que o mesmo é protegido pelo "estatuto do idoso", e que de tão velho que é, pode entrar no ônibus pela porta da frente e até deitar-se em dois bancos, se quiser. A turma do deixa-disso entrou em cena, e o repórter acabou se desculpando com o zagueiro.

O diretor do "Na sacada", Paulo Beth, ficou de estudar o caso e prometeu punir o repórter, se as acusações procederem. Em compensação, Paulo Beth deveria ser punido, porque cismou que era atacante, e só fez lambança no ataque de sua equipe, tendo apenas, feito uma bonita assistência que resultou em mais um gol do 'RelaGol.

Pablo continua na sua maré de indisciplina: aparece um dia, some, chega atrasado, joga uma e saí... e parece que está levando outros jogadores para trabalharem na "serralheria" junto com ele, nas sextas-feiras.

João Carlos não apareceu para treinar, só chegou para resenha, alegando que está sem contrato e seu procurador está discutindo a renovação com a diretoria.

Decididamente, Relagol não está atravessando uma boa fase: até o "tanderbul", Didi, garçom da concentração do clube, que é "pegueti" do artilheiro, andou se engraçando com Reinaldo, que encheu o "gatinho" de carne...

Diretamente da redação do "Na sacada", sob judici, Fábio Almeida.

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