segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA




Os "deuses" do futebol andaram rondando a região da Pampulha, e "baixaram" no Monumental Grêmio Espanhol, na peladadorocha.

Comandados por Rocha, em manhã inspiradíssima (só pode ter rolado um sapeca-iaiá em casa na noite de sexta), o craque esbanjou talento e categoria, se tornando o melhor jogador da rodada, mas não com folga, porque todos os atletas apresentaram-se também motivadíssimos, na jornada esportiva desse final de semana, que valeu cada centavo pago pelo enorme público de 'x' pagantes, e renda de 'y' reais.

Tivemos Gol, Santana Quantum, Corola, e até Hilux de placa. Rocha fez duas pinturas, uma de Didi Cavalcanti, outra de Van Gov. Em um dos chutes, bateu em arco, no outro, chutou em flexa... No segundo, tirou todas as chances do Schumacher, goleiro (que é doido ou é bicha, mas dizem que no caso dele, é os dois), fazer qualquer defesa, a "Jabulana" descreveu uma parabólica-procurante, e foi se deitar no véu da noiva virgem que guarnecia a cidadela do goleiro pimpão, deixando-o, acreditem, aos prantos, estendido no chão.

Rocha não lembrou em nada, aquele jogador velho, gordo, sonolento das últimas rodadas, que já estava irritando a torcida e fazendo a diretoria pensar em emprestar o atleta para um pequeno time da segunda divisão, do interior de Marzagão. A verdade é que o craque, que se diz injustiçado pela imprensa, como João Travolta ensina, deu a volta por cima, pegou um pedaço de esparadrapo da chuteira de Petrônio, e tapou a boca de seus desafetos da imprensa.



"Mago da bola".
Gilbertinho protagonizou o lance mais hilariante da partida: tirou Pelé para dançar numa sequência de dribles desconcertantes, e este, enfurecido como um touro chifrudo, como os muitos não touros que tem na pelada, deu um carrinho violento em ."Gilbertinho Uri-Gueler", que com um toque de classe, passou a bola debaixo da bunda cor-de-beringela de Pelé, que por azar, caiu sentado em cima de um "skate" que estava no alambrado, saiu  arrastando pelo gramado, ganhou a avenida fora do clube, desceu a alameda, contornou a rotatória,  e só foi parar dentro da Lagoa da Pampulha, de onde saiu encharcado, com um bagre preso entre os dentes


Ziguidine Van Rela não só voltou a brilhar (a "deusa" de Ébano parece que tem o craque nas mãos), como mais uma vez, surpreendeu com seu vasto repertório: deu um corte cirúrgico no zagueirão Clinton, semelhante ao que foi feito no implante de silicone da Roberta Close, e fez o zagueiro militar que vinha embalado, e sem freio "abs", passar lotado pelo portão do estádio.



Parece que o mesmo aproveitou a carreira, e foi comprar pão na padaria mais próxima, depois do bairro Santa Mônica.  O infernal Relagol, o qual Reinaldo de Lima não é digno sequer de engraxar sua chuteira Nikdidas, deu um "banho-de-cuia", lavou as costas, esfregou as orelhas, tirou caraca do pescoço, ralhou caco-de-telha no calcanhar rachado... e não satisfeito, tal qual um mexicano trôpego de tequila, aplicou um sombreiro, no mesmo pobre Osvaldo,  dando um... um mimoso peteleco na bola, por sobre o já exasperado Schumacher, em que a bola, teimosa e caprichosa, recusou a tocar as redes, quicando 0,000001 milímetro depois da linha da cal, descrevendo mais um gol, esse não de placa, mas de "outdoor", na partida de sábado.

A torcida não se conteve, invadiu o gramado, festejou o gol, e carregando o artilheiro nos ombros, gritando ensandecida o nome do craque, levou-o para o bar do clube, onde o mesmo tomou mais de uma caixa de cerveja, sozinho, para comemorar sua atuação.
"Gênio".


Paulo Beth recuperou a lucidez, voltou a sua posição de origem, e como o "Muro de Berlim" (ou será a "Muralha da China"?), intransponível, voltou a ser aquele paredão na zaga, exibindo sua já conhecida técnica e categoria, desarmou o ataque adversário, recolheu um 38, uma AR5, várias facas, e até uma bazuca, sem sequer sujar o uniforme, que fez com que o roupeiro do clube quando o recebeu das mãos de zagueiro no vestiário, depois da partida, dobrasse o uniforme e o guardasse no escaninho, sem mandar para a lavanderia, pois nem suado, o uniforme estava. Como Deivid Beckerman, Paulo Beth exala perfume francês, de 870 euros um frasco menor do que o pênis de um anão japonês.
"Craque".


Toninho, ex-bracinho de jacaré, finalmente está levando a carreira a sério. Levou a namorada para o motel "Forest-estica-nenem", e fê-la, porque quê-la, esticá-lo em várias sessões de sado-treinamento. E no final dos treinos a moça pedia ao arqueiro para "comparecer", e o mesmo respondia que não, pois estava se guardando para a rodada do final de semana. E o arqueiro, realmente, em nada lembra mais a Fran, esposa do Dino da Silva Sauro, com seu ventre protuberante, e seus bracinhos atrofiados. Agora é Toninho "orangotango": o goleiro caminha, e seus braços esticados, quase fazem suas mãos se arrastarem pelo chão. Tem feito defesas fantásticas, e tomado frangos espetaculares, porque os braços cresceram, mas ficaram as mãos-de-raquete, rebatendo todas as bolas nos pés dos adversários. Tem que bolar outro tipo de treinamento com a sua personal-namorada.



"Goleiro vaca-holandesa: dá 18 litros de leite, mas chuta o balde".
Petrônio foi outro leão em campo. Um mágico de circo mambembe. Com sua chuteira especialmente desenvolvida pela NASA, que mais parece a chuteira do BATMAN, pois tem vários pequenos compartimentos com apetrechos de mil e uma utilidades. E sábado Petrônio usou de um recurso inédito, nunca visto em campos verdejantes, nem no Elísio. Em determinado momento da partida, o atleta foi lançado dentro da pequena área, e a bola ficou indecisa entre ele e o arisco, mas já calejado Schumacher, que como um gato felino, da família dos araquinídios, se atirou, enganado, como um trovão, pois deveria ser como um raio, para defronte a esfera de couro de canguru (campeão de salto sem vara), da Austrália, com a convicção que iria interceptar a trajetória da bola, impedindo que essa chegasse aos pés do implacável  "matador". Foi nessa hora que Petrônio, com o olho, induziu o arqueiro a ir na direção oposta-simétrica da bola, e num golpe ninja, apertou um botão no cadarço do calção, quando sua chuteira-NASA abriu um compartimento e de lá, saiu uma longa tira de esparadrapo, totalmente flexível, e como  o sapo pururú faz com a língua, envolveu a bola com seu esparadrapo gosmento, trouxe-la, para próximo de sí, juntamente com todos pronomes oblíquos da língua portuguesa, e de posse da esfera, deixou Schumacher estatelado no gramado, tal qual "dik-vigarista" na tentativa frustrada de pegar o pombo, gritando:
_ Raios... raios... raios... mil vezes raios!
E Petrônio num toque de sílaba, porque foi tão bonito, que aquilo  não merece ser chamado de toque-de-letra, empurrou a bola mais uma vez para a cidadela do desolado Schumacher.
Franz Beckembauer, que se encontrava num dos camarotes do estádio, reverenciou o craque, dizendo que nunca em sua carreira, nem nas carreiras de Maradona, viu alguém tocar tão bonito na bola.
"Soberano".



O futebol arte voltou para seu reduto. O reino está unido. O tríplice-côroa, Petrônio, Rocha e Rela, juntamente com os demais craques, e cocas, fizeram o sol se esconder, e reaparecer por diversas vezes, para comemorar a volta do futebol arte, que merecia um palácio, mas já que já tem um na Av. Afonso Pena, que se construa um Castelo das Artes, para esses "reis do futebol".

Sábado de Gala.
Domingo de Galo...  Regassou o Palmeiras! Êh! Galo!!!
Haaaaaaaaaaaaaja coração!!!!!!!!!!!!!!!!


AUTOR: FABINHO

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