quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SÓ FICOU A VONTADE

Como todos sabem meu pai e meus tios jogaram futebol profissional no Cruzeiro, Renascença, Botafogo, Villa Nova, etc., além de treinar equipes como o Renascença, Atlético, América, Cruzeiro, Villa Nova entre outras tantas do Brasil e com certeza foram vitoriosos naquilo que fizeram.
Confesso que não me lembro muito bem desta época, de meu pai só consigo recordar quando o Renascença, time do mesmo Bairro aqui em Belo Horizonte, derrotou o cruzeiro em pleno Mineirão e olha que eu não estava lá, só escutei pelo rádio, mas podem conferir abaixo:
·         Renascença 3×1 Cruzeiro, sábado, 29jan66, Mineirão, Belo Horizonte, 19ª rodada do Campeonato Mineiro de 1965 Gols: Silvinho, 3, Marco Antônio, 6, Pelado, 30 do 1º tempo; Nísio, 23 do 2º – Cruzeiro: Tonho, Pedro Paulo, William, Vavá e Neco; Wilson Piazza, Dirceu Lopes e Tostão; Natal (Osvaldo Rossi), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Tec: Aírton Moreira / Renascença: Mussula, Toledo, Benito Fantoni, Zé Luiz e Nelsinho; Corgozinho e De Paula; Pelado, Nísio, Zeca e Silvinho. Técnico: Pireco.
Livro: O Cruzeiro descobre o Brasil
Fonte: http://cruzeiro.org/blog/mineiro-de-1965-cruzeiro-1x3-renascenca/
Do meu tio Gérson, lembro quando ele treinava o Cruzeiro e em determinado final de semana, papai nos levou ao sítio dele no distante bairro São Benedito e lá estavam os grandes nomes do time estrelado, saboreando um churrasco, nossa! Foi demais, lembro que o Raul estava lá, batendo bola com meus primos e eu só na seca, pois tinha machucado o pé correndo atrás de papagaio.
Dos tios Geraldo, Louro, Nelson, Cicinho, só conheço de ouvir falar e de ver alguns jogar no campo do Inconfidência algumas vezes.
 Vovô fazendo a preleção antes do jogo
Mas na verdade queria é falar sobre os jogos de início de ano que nossa família fazia todo dia 01 de janeiro na década de 70 eram uma festa e tanto no Bairro Concórdia, jogos emocionantes, que depois eram regados à comida e bebida na casa de meus avós, com direito a quebra de um copo e um grito de ÊÊÊÊÊ Iraci.



Nesta época, ficávamos Eu, Mauro, Waguinho, Alfredão, Serginho, Amaury, vendo nossos primos Waltinho e João da tia Quinha, Toninho da tia Neuza, Jesus e Taquinho da tia Angelina, Marquinho da tia Jura e outros que agora não lembro jogarem com os tios e torcendo para que nossos dezesseis anos chegassem rápido para que pudéssemos fazer parte do escrete da Família Santos.
Mas infelizmente o que era doce se acabou, e após o falecimento de nossa Vó os jogos pararam de acontecer e ficamos só na vontade. Os encontros com os primos cada vez mais restritos aos aniversários e naqueles locais que nem é bom lembrar.
Agora, temos uma boa notícia, pois vamos fazer um encontro dia 15 de setembro, para reencontrar e conhecer novos primos e relembrar os bons tempos de criança.

3 comentários:

  1. Nossa, que coisa maravilhosa!!!
    Queria muito ter feito parte dessa turma, mas, somente meu pai (Toninho da tis Neuza) teve esse privilégio... eu ainda não estava nesse mundo...
    Tenho muito orgulho de fazer parte dessa família e estou anciosa por este encontro.
    Que venha dia 15 de setembro!!!
    Abraços, katia Carolina.

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  2. Ró,
    Era uma festa!
    Era um momento esperado por muitos.
    Como mulher, não pude jogar, futebol era jogo de homem, mas a torcida feminina não deixava a desejar, era o 12º jogador.
    Queria que meus filhos tivessem participado, queria muito que essa tradição não tivesse terminado.Nossos avós, nossos tios e tias, deixaram um legado de unidade que nunca vi igual, mas nós não soubessemos dar continuidade, nem tampauco repassá-los as gerações que estão nos sucedendo.
    Fica a expectativa para o dia 15 de setembro.Quem sabe não despertamos para esse momento que adormece na nossa lembrança.
    Bj.
    Mirian

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  3. Eu apesar de não ter Santos no sobrenome sou casado com Suely (Cicinho) e convivo com a família a mais de 44 anos e participei de muitas desta festas. Conheci a Vó Amunciata (já entrevada na cama)e Vô Lafayete, que tia Neuza ameaça pegar no seu bilau e todos nós nos divertíamos muito (ele adorava as molecagens) ví tio Pireco e o Silvinho filho da Flávia amiga de minha mãe que virou craque no Vasco, jogando no Renascença e o tio Gerson no Botafogo. Também pudera, meu pai me levou para ver a Copa do Mundo no Campo do Sete, hoje Independência qdo tinha 2 anos. Além de todos os jogos importantes no campo do sete tbem fui ao Rio de Janeiro (com meu pai) em 1958 assistir (acredito) a final do campeonato carioca Botafogo x Fluminense. 5 a 2 pra nós alvinegro contra as (Pó de Arroz = Marias) cariocas. Pena minha casa não comportar todo mundo, pelo menos a pelada poderia ser realizada.
    Abraços a todos e até lá.
    Eduardo

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