segunda-feira, 7 de maio de 2012

LAVANDO A ROUPA SUJA


Sábado movimentado na Arena do Hamilton. Muito futebol pela parte da manhã, com a presença de nada menos que quatro times completos, na já badalada Pelada do Rocha. Em campo, aquelas mesmas jogadas bisonhas, de nível técnico esdrúxulo, salvo pelos lampejos de craque de alguns atletas, os passes perfeitos de Petrônio, os gols mirabolantes de RelaGol, que não quer mais que se toque no assunto de seu relacionamento conjugal, por achar que estão invadindo sua privacidade (mas aquela esposa dele, vale cada grama, em ouro).
Toninho “bracinho de jacaré” é o único que inova a cada dia, e tem na cartola, infindáveis tipos de “frangos”, só falta tomar gol de orelha e quando alguém chuta, até o sol fecha os olhos, pois sabe que vai ser gol.
Novamente, Pereira “avacalhado”, com toda sua sabedoria, fez uma divisão desproporcional, formando um time com os medalhões (João Carlos, Reinaldo, Rodrigo, Bruno e Marrone, Michel Teló, etc...) e outros três times tão fracos como café de pobre e novamente, Fabinho Campello assumiu o comando de uma equipe de velhos, gordos, ruins, desacreditados, acabados para o futebol, sobreviventes da Guerra dos Farrapos, e com uma injeção de ânimo e muita aplicação tática, desbancou o “dream team” formado pelo Pereira, arrancando um empate heroico no Now Camp do adversário.
Outro fato atípico ocorreu quando Rodrigo Berola, cansado de ser caçado pelos beques cruéis, sanguinolentos da pelada, liderados pelo carrasco Pereira "véi”, que desferiu uma cotovelada violenta, mas que por sorte não atingiu o jovem atacante, fez com que o mesmo se rebelasse, depois de tanto apanhar, se dirigiu ao novo árbitro da FIFA, recém contratado, e disse ao mesmo, que a mãe dele vende bombom nas imediações da rua Guaicurus com São Paulo, e ainda mandou o árbitro tomar um metrô para o Vilarinho disse em alto e bom tom: "vai tomar no túnel", como se no túnel da Lagoinha tivesse alguma estação.
O arbitro muito ofendido, tirou vários cartões do bolso, com as cores do arco-íris, e desclassificou o jovem atleta, que uma vez fora de campo, reconheceu prontamente que se excedeu e humildemente pediu desculpas, gesto muito honroso por parte do jovem craque, mas, uma língua felina de fora do campo, logo disse que o novo árbitro, não é firme. Na verdade, essa mesma língua maléfica, disse que o árbitro “agasalha” é biba, fruta, gazela.
Sexualidade do juiz à parte, verdade é que o mesmo teve atuação impecável, errando apenas, quando o zagueiraço Paulinho Beth, ao acenar para um amigo que estava fora de campo, bateu de maneira involuntária na bola com sua mão, e o "bambí" deu pênalti admitindo o erro, na mesa do Conglomerado de Entretenimento do Ivan, assim que soube que Paulo Beth é o novo presidente da pelada, se comprometendo a dar quantos pênaltis o presidente desejar, nas próximas partidas.
Nos bastidores, a chapa esquentou, quando Rocha, que não apareceu para os treinos e não justificou sua ausência, apareceu para resenha, justamente quando os repórteres enalteciam a nova administração do clube, diziam que, embora Paulo Beth jure que o novo modelo implementado, foi bolado por ele, Hamilton e toda sua equipe, na verdade o mesmo copiou o modelo implantado pelo Barcelona da Espanha, fazendo algumas adaptações, o que resultou em dinheiro em caixa, bichos mais generosos e atletas com salários em dia, trabalhando com mais disposição.
Os repórteres ainda ressaltaram que na antiga administração, os salários estavam sempre atrasados, nunca tinha dinheiro em caixa, e o grupo estava sempre reduzido e só chegava atrasado para os treinos e que antigamente o treinador olhava para o banco de reservas e via meia dúzia de pernas-de-pau, e que agora, chega a ter até dezoito pernas-de-pau esperando por uma oportunidade.
Questionado pelas notas-fiscais nunca apresentadas nas prestações de contas, Rocha negou sua apresentação, afirmando que só vai fazê-lo em juízo, juntamente com uma ação que irá mover contras os ofensores, por injúria e danos morais, disse ainda, que a nova administração tem maquiado contas, superfaturado gastos, chegando a pagar R$8,00 reais por uma cópia de xerox, e que a recuperação do centro de treinamento da Cidade do BDMG, iniciou-se ainda sob a gestão da antiga diretoria.
Entreveros a parte, como sempre vem acontecendo, o pós-partida foi regado a muita cerveja, e um caldo de almondegas e um suco de batatas (segundo Ronaldinho Bocudo, que como atacante, joga de zagueiro para o time adversário).
Direto do Na Sacada, Fábio Almeida (com um pé no Esporte Espetacular).
Nota do editor: o jornalista do foi coagido a voltar a trabalhar, mesmo com seis meses de salários atrasados, sob ameaça de ser mandado embora.

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A PELADA DO ROCHA AGRADECE SUA PARTICIPAÇÃO.