sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ÍDOLOS DE PANO





Há muito que o futebol mundial, e principalmente no Brasil, os craques têm sido enaltecidos de tal forma, que a soberba tem-lhes subido a cabeça, e eles acreditam realmente, estarem acima do bem e do mal, e que todos devem os olhar de baixo para cima, em reverência à sua importância. Até jogadores comuns têm comportado desse jeito, talvez influenciado pelos craques, como Nilmar, Paulo Henrique Ganso, Rogério, Paulo Beth, Reinaldo...

Sábado tivemos mais uns exemplo dessa pratica que tem diminuído o brilho do futebol nacional, já tão carente de brilho e emoção. Após a PELADADOROCHA, Reinaldo que teve uma atuação impecável, considerado o melhor homem em campo, aproveitou para "soltar os cachorros", contra tudo e contra todos, não poupando principalmente, a imprensa que enalteceu a atuação do craque. Disse ele, que quando joga mal, dizem que é consequência das noitadas, bebedeiras e noites mal-dormidas, consequência de sua já conhecida parceria com Pablo, outro amante das farras e quando atua bem, é por influência de substâncias estimuladoras, proibidas na pratica do futebol.

Sem entrar no mérito da questão, esquece o craque, que há muito estava devendo uma boa atuação para o grupo e para a torcida, e se fez dois gols no sábado, eles andavam escassos, pois da última vez que Reinaldo marcou, ainda nevava no sertão de Pernambuco.



Rocha é outro que se aproveitou de sua grande atuação para disparar sua "metralhadora giratória", tendo como objetivo principal, parte da imprensa, que justamente vêm cobrando do jogador, uma postura à altura de sua condição de craque e que não vinha justificando nem o rótulo, nem o alto salário com que é remunerado desde sua contratação.

E o Paulo Beth, então?! Sentiu na pele estar do outro lado, na condição de "vidraça", e se aborreceu com as vaias e apupos da torcida, quando, infantilmente, deu uma de "zagueiro cangaceiro", matou várias bolas para o adversário, tendo inclusive, Reinaldo se aproveitado de uma delas, para mandar a bola para o fundo da cidadela do time do zagueiro craque, que num rompante de raiva, saiu correndo para os vestiários, após a partida, não concedendo entrevista e até teria agredido um dos repórteres, que fazia seu trabalho dignamente, fora dos gramados.

 É lamentável que esses atletas não saibam, mas as vozes que os criticam, são as mesmas que os enaltecem, fazendo-os serem amados pela torcida e aclamados, inclusive pela imprensa, quando os mesmos merecem. E se esquecem que quando atravessam boa fase, são cordiais e solícitos, porque infantilmente, só sabem lidar com confetes.

 Talvez eles devessem se espelhar em RELAGOL, o craque se apresenta sempre equilibrado, nas boas e más jornadas, reconhecendo quando está mal e trabalhando com afinco para recuperar sempre sua melhor condição. Deve pesar suas experiências pelos gramados da Escandinávia, Groelãncia, Sudão, Ubenãotenhomaisnomeparaessepaisquistão...


AUTOR:  Fabio Almeida, direto do "Na Sacada"

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