SÓ O ROCHA ACREDITA.

Sou brasileiro e não desisto nunca.

Você já deve ter visto e ouvido essa frase inúmeras vezes, atribuída a pessoas com perseverança ou a alguma sem nenhum valor, aproveitando-se apenas da fama momentânea ocasionado por algum fato inusitado.

Hoje, pude demonstrar àqueles que insistentemente continuam a denegrir minha imagem, com crônicas tendenciosas, tentando jogar a torcida contra minha pessoa, que apesar da fase ruim que atravesso, sou importante para a Pelada do Rocha.

Segundo Petrônio, amiguinho daquele colunista do na sacada, que só sabe beber coca cola na resenha, só o Rocha acredita em Papai Noel, Saci Pererê, Branca de Neve e Duendes, não sei qual a intenção deste cidadão que tanto elogio em meus textos, se é para me ofender ou exaltar minha competência dentro das quatro linhas.

Amigos do futebol, vocês que são entendedores do futebol, sabem que um centroavante nato, aquele que jogando em um deserto, sempre acreditará que aquela poça de água existente na entrada da grande área, poderá enganar os adversários quando a bola for lançada e a chance de gol for clara, e este é o meu caso, sempre considero a falha do adversário para definir as partidas, principalmente aquelas em que a torcida adversária, insiste em me chamar de bichado, ex jogador em atividade, gordinho entre outra ofensas que aqui não cabe exemplificar em respeito aos milhões de fãs que tenho pelos continentes sul-americano e europeu.

Calei a boca de todos, hoje fiz gol de todas as formas, recebendo a bola quadrada do Júnior, ou um lançamento primoroso do Rogério parente.

Em um lance de puro oportunismo, fiz um gol antológico no Toninho, goleiro experiente e com passagem no exterior, dizem que jogou inclusive no Real Madri, só saindo por que Iker Casillas fez ameaças, de divulgar na imprensa que ele gosta mesmo de misturar refrigerante no Whisky, atitude que daria cadeia na Escócia.

Recebi a bola, após um lançamento, parecia que a bola ia para na Lua, do Pereira avacalhado e eu com meu faro de gol, e acreditando sempre nas jogadas perdidas, corri, corri, e antes que o renomado goleiro pudesse fazer alguma coisa, toquei a bola com carinho, tirando dele qualquer chance de defesa, fazendo com que a torcida adversária, mesmo sem querer, me reverenciasse e com resignação aceitasse que sou, senão o melhor, o melhor entre os melhores.

Pois é, hoje poderia ser um dia único em minha vida, senão fosse a atuação de João Carlos, que aqui faço reverência, fez gols e gols, só não fez o que eu fiz, fazer a umidade relativa do ar na Pampulha parecer a do deserto do Saara, e venhamos e convenhamos, de futebol e  deserto eu entendo.

AUTOR: ROCHA