sexta-feira, 16 de setembro de 2011

VAI TER BANHEIRUDO ASSIM, LÁ NA CASA DO BARALHO...

  A comissão técnica da peladadorocha mostra-se preocupada com um problema que vem ocorrendo insistentemente durante as partidas: o número excessivo de impedimentos. E a preocupação é fundamentada, uma vez que foi feito um "escalpo" de vários atletas da pelada.
 Rocha é um desses. Alguns companheiros de equipe, que preferem não se identificar, afirmam que o jogador vem ao Grêmio Espanhol "à passeio", apenas para tomar um solzinho e encontrar com sua amada mais tarde. Dizem que o mesmo trás até guarda-sol, cadeirinha de praia, protetor solar... arma a barraca" próximo da área e não dá um passo sequer, para pegar a bola. Se não vem no pé, ele não se movimenta e ainda ri da cara dos companheiros. Se garante, por ser presidente, alguns gols e belas assistências, mas é BANHEIRUDO.


  Gilbertinho é outro. Parece que o rapaz joga tênis, quando entra em campo, coloca uma rede divisória no meio do gramado, "pega sua raquete", e vai pra lá também, dentro da área o tempo todo. Dizem que o jogador não pisa uma vez sequer na area da sua zaga, nem mesmo no círculo do meio de campo: é o tempo todo na entrada da área adversária, pedindo bola e reclamando. O mesmo deveria trabalhar no protocolo de repartição pública: tem que carimbar todas as bolas que vão ao ataque de sua equipe. Conclusão: BANHEIRUDO.
  Petrônio, que era um ótimo zagueiro, nessa sua segunda passagem pela pelada, tornou-se outro amante do "mamão-com-açucar": só joga enfiado dentro da área adversária. Por incrível que pareça, é comum vê-lo atrás do goleiro, gesticulando e pedindo bola. O craque da NASA poderia até ser apelidado de Petrônio "Mastiguinha": tomou gosto pela mordomia de ficar no ataque, esperando a bola redondinha no pé. Outro BANHEIRUDO.
  Relagol não carece nem de comentários: já nasceu na banheira. Indigna-se quando o treinador o pede para auxiliar na marcação e fechar o meio campo, alegando que isso é violar suas principais características, já que o mesmo se intitula "matador". Tem muitos gols, belos gols diga-se de passagem, a seu favor, mas alguns companheiros vêm sua condição como privilegiada. Se fosse magrinho, Relagol seria o homem samambaia, jogando plantado dentro da área, mas como é rechonchudo, o mesmo parece um "cacto no deserto": não tem vento, não tem tempestade de areia, não tem intempérie nenhuma que tira o jogador do lugar. Olha lá para área e lá está Relagol, haja sol, haja chuva... paradinho esperando a bola passar. BANHEIRUDO.
  Oswaldo é um caso a parte. O sub-90 da pelada, por incrível que pareça, nunca é visto nas imediações da área adversária. Zagueiro técnico, porém firme e vigoroso, cumpre suas funções com maestria, não dando margem para nenhum companheiro taxá-lo de banheirudo. O problema é que Oswaldo, todos os sábados, leva consigo para o Grêmio Espanhol, uma banheira (banheira de verdade), e meia hora antes da pelada, o mesmo a enche com sua "loção de arnica", e fica por meia hora imerso na sua poção, alegando que é para tirar sua dores quase centenárias, no corpo inteiro. Conclusão:
BANHEIRUDO.
 

AUTOR: FABINHO

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